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Uma vida de dedicação ao jiu-jítsu e sua tradição: o legado do faixa-coral Moises Muradi

Jornada do faixa coral no mundo do jiu-jítsu teve início em 1976

Redação Publicado em 19/09/2023, às 14h00 - Atualizado às 14h00

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Faixa coral é um importante nome na história do jiu-jítsu paulista - Arquivo Pessoal/Moises Murad
Faixa coral é um importante nome na história do jiu-jítsu paulista - Arquivo Pessoal/Moises Murad

Faixa-coral de Jiu-Jitsu e atual presidente da CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), Moises Muradi é um importante nome na história do Jiu-Jitsu em São Paulo e no Brasil. Ao longo de uma vida dedicada à arte suave, Muradi não apenas alcançou grande destaque, mas também contribuiu significativamente para o seu desenvolvimento.

A jornada de Moises Muradi no mundo do Jiu-Jitsu teve início em 1976, quando ele começou a treinar com o renomado GM Orlando Saraiva. Já no ano seguinte, Muradi participou e venceu seu primeiro campeonato, desencadeando uma série de conquistas que culminaram em sua graduação à faixa-preta em 1985.

Em 1989, ao lado de seus irmãos, fundou a icônica Lótus Club Jiu-Jitsu, uma das academias mais tradicionais do Brasil. Dois anos depois, em uma reunião de diversos mestres veteranos, surgiu a Federação Paulista de Jiu-Jitsu.

O ano de 1993 marcou um ponto crucial na história do esporte, com as vitórias de Royce Gracie no UFC, que catapultaram a arte para a visibilidade e reconhecimento globais. Naquele mesmo ano, ocorreu a primeira reunião que eventualmente levaria à criação da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu).

Conforme o tempo passava, Moises Muradi assumiu um papel mais voltado para o ensino e a gestão, chegando a organizar cerca de 30 eventos de Jiu-Jitsu por ano no Brasil. Em 2007, fundou a Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE) e tem liderado esforços para o desenvolvimento contínuo do esporte.

"Sempre apoiei a criação de entidades importantes. Na CBJJ, a primeira reunião foi realizada em minha academia, a Lótus, em São Paulo, no início dos anos 90. Fui convidado pelo mestre Nahun, juntamente com Robson Gracie, mestre Mansur, Carlinhos Gracie, porque na época eu estava à frente da Federação Paulista de Jiu-Jitsu, a entidade que mais promovia eventos no Brasil. Anos depois, fundei a CBJJE junto a um grupo de mestres que buscavam uma entidade mais inclusiva, capaz de atender a toda a comunidade do Jiu-Jitsu, incluindo grandes equipes, projetos sociais e a orientação e formação profissional dos professores".

Falando sobre a evolução do Jiu-Jitsu desde a fundação da CBJJE, o faixa-coral oitavo grau observou: "O esporte teve um crescimento notável nos últimos 15 anos, devido ao sucesso da arte marcial, que não é apenas eficaz, mas também se tornou um estilo de vida para os praticantes. A missão da CBJJE é acompanhar essa evolução, preservando ao mesmo tempo a tradição do esporte."

Atualmente com 57 anos, Moises Muradi segue aprendendo. Em 2021, ele realizou uma série de visitas a academias nos Estados Unidos como parte de um intercâmbio com seus colegas professores, visando compreender as necessidades futuras da modalidade. Sobre seus objetivos, o paulista declarou:

"Como educador, formador de caráter e líder de uma entidade, meu desejo é fortalecer a linhagem deixada pelos antigos mestres. Quero que o Jiu-Jitsu seja um alicerce para a vida, um modo de pensar e agir que promova uma vida mais autêntica e sensível. Acredito que nossa jornada e experiência neste mundo material são a escola perfeita para buscar nossa evolução", encerrou Moises.