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Futebol / EXCLUSIVA

Gum fala sobre aposentadoria, família e trajetória no futebol

Em entrevista exclusiva ao SportBuzz, o ex-Fluminense projetou os próximos passos e abriu o jogo sobre as chances de se despedir no Tricolor

Gum, ex-zagueiro do Fluminense - Lucas Merçon/Fluminense
Gum, ex-zagueiro do Fluminense - Lucas Merçon/Fluminense

Após mais de duas décadas de carreira profissional, o jogador Gum cogita a sua aposentadoria dos gramados. O zagueiro compartilhou, em entrevista exclusiva ao SportBuzz, que a sua prioridade será a família e o tempo de qualidade passado com ela. 

Além disso, o ex-Fluminense falou sobre a sua passagem pelo clube carioca, o cargo oferecido pela diretoria do CRB, as chances de ter um jogo de despedida, entre outros tópicos.

“Eu fico refletindo muito sobre os próximos anos. Tive algumas propostas no final do ano passado para esse ano, umas dez, 15 propostas, mas quatro muito interessantes. E era para jogar futebol e, depois, assumir um cargo na diretoria”, revelou Gum.

“Me senti muito honrado, mas disse a eles (presidentes e representantes) que a minha esposa está há uns três, quatro anos esperando a minha aposentadoria”.

Confira a entrevista na íntegra:

Gum destacou que ainda não tomou uma decisão em definitivo sobre o seu futuro, mas admitiu que não deseja perder etapas importantes da vida por causa do trabalho: “Qualquer estresse no meu casamento, a falta de estar junto com a minha esposa, ou a falta no caráter dos meus filhos, porque não estive presente e não pude ensinar princípios, vai gerar uma dor tão grande no meu coração... E o tempo não volta nunca mais”.

Quando perguntado sobre como seria a sua despedida ideal, o defensor ressaltou que gostaria de realizá-la no Fluminense ou no CRB, e que conversas estão em andamento. No caso do clube carioca, questões jurídicas e de dívidas poderiam atrapalhar o plano, porém Gum demonstrou tranquilidade com quaisquer desdobramentos.

“Pela história que eu tenho com o clube, muitas pessoas querem que eu faça a despedida, mas, por essa situação, acaba às vezes travando um pouquinho. Estou em paz, mas isso pode acontecer no futuro se eles entenderem que eu não tive escolha”, cravou. Caso opte por continuar jogando, o defensor ressaltou que não tem objetivos claros restantes para a sua “última dança”:

“Meu coração ainda queima de vontade de jogar, mas hoje eu tenho o desafio de ser um bom marido, um bom pai, presente, um bom filho para a dona Roseli, que tá há anos longe. Compartilhar aquilo de que a gente sentiu falta durante muitos anos. O jovem lá atrás, o Welington que se tornou o ‘Gum Guerreiro’, está realizado com tudo alcançado. Não faltou nada na minha carreira. Eu vi tudo. Tenho muita gratidão no coração por viver cada momento”.