Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, na F1, demonstrou insatisfação com o vazamento de informações sobre o teto de gastos furado pela equipe
Redação Publicado em 04/11/2022, às 13h50
O chefe da Red Bull Racing na F1, Christian Horner, abriu o jogo sobre as informações vazadas a respeito do teto de gastos ultrapassado pela equipe. O comandante reclamou da punição recebida pelo time e declarou que o orçamento extrapolado não interferiu de maneira significativa na performance do carro durante as últimas temporadas.
"Nós tomamos a punição no queixo”, cravou Horner. “Potencialmente, erros foram cometidos na nossa apresentação do documento que, com o benefício da retrospectiva e visão 20/20, todos podem ser especialistas. Mas não houve intenção, nada desonesto. E certamente não houve trapaça, algo que foi sugerido por algumas pessoas. Então sinto que não precisamos nos desculpar".
Além disso, o líder da escuderia pediu um ‘basta’ no tópico: "Acho que lições foram aprendidas. Todos nós podemos aprender com isso. Estamos levando uma surra pública, por conta de acusações feitas por outros times. Nossos pilotos foram vaiados nas pistas. E o dano à reputação, feito pelas acusações, tem sido significante. Chegou a hora disso acabar".
Horner também demonstrou preocupação com a forma que as informações chegaram ao público pela imprensa. "As acusações feitas em Singapura foram extremamente perturbadoras para cada membro da nossa equipe, nossos parceiros, todos envolvidos com a Red Bull. Obviamente, qualquer forma de vazamento é muito preocupante. É algo que nós esperamos que seja seguido [pela FIA]", destacou.
A Red Bull Racing, equipe da F1, entrou em concordância com a FIA para definir seus rumos após a polêmica do furo no teto de gastos estabelecido para 2021. A escuderia de licença austríaca assumiu a responsabilidade e deve ser multada no valor de U$ 7 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões na cotação atual).
Assim, a penalidade deve ser cumprida em um prazo de 30 dias. Além do valor, a Red Bull sofrerá com uma redução na cota de testes aerodinâmicos para a temporada de 2023. A violação da equipe foi considerada como minoritária, ou seja, correspondente a menos de 5% acima do previsto para o ano passado.
