A Red Bull Racing, da F1, e a FIA chegaram a um acordo para penalizar a equipe por ultrapassar o limite de gastos estabelecido pela instituição; confira o valor!
Redação Publicado em 28/10/2022, às 12h42
A Red Bull Racing, equipe da F1, entrou em concordância com a FIA para definir seus rumos após a polêmica do furo no teto de gastos estabelecido para 2021. A escuderia de licença austríaca assumiu a responsabilidade e deve ser multada no valor de U$ 7 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões na cotação atual).
Assim, a penalidade deve ser cumprida em um prazo de 30 dias. Além do valor, a Red Bull sofrerá com uma redução na cota de testes aerodinâmicos para a temporada de 2023. A violação da equipe foi considerada como minoritária, ou seja, correspondente a menos de 5% acima do previsto para o ano passado.
A FIA ainda publicou um documento que explica o acerto: "Portanto, a Red Bull Racing aceitou a violação: (I) do Artigo 8.2(e) do Regulamento Financeiro devido à sua falha em protocolar corretamente as Documentações do Ano Completo referente ao período de 2021 e (II) o Artigo 8.10(b) do Regulamento Financeiro devido à sua falha em manter os Custos Relevantes abaixo do Teto Orçamentário de 2021".
Na madrugada do último 9 de outubro, Max Verstappen levou o bicampeonato da Fórmula 1 no GP do Japão. Apesar de ter sido o primeiro do pódio no Circuito de Suzuka, o título só foi possível com a penalidade aplicada a Charles Leclerc (em percurso fora da pista), que passou da 2ª para a 3ª posição. Assim, com a diminuição de cinco segundos para o monegasco, o holandês sagrou-se vencedor na categoria de pilotos pelo segundo ano consecutivo.
Na vice-liderança, Sergio Pérez garantiu a dobradinha da Red Bull Racing. Em 4º lugar, Esteban Ocon surpreendeu pela Alpine e Lewis Hamilton, da Mercedes, fechou o top 5 da classificação. Além disso, a corrida havia definido, até então, uma nova posição no ranking geral da temporada: 'Checo' havia assumido a vice-liderança, à época, com um ponto a mais que Leclerc (253 a 252).
