Christian Horner, chefe da Red Bull Racing na F1, explicou o que tornaria o grid da elite do automobilismo mais interessante e mencionou Verstappen
Redação Publicado em 17/02/2023, às 13h05
O comandante da Red Bull Racing na F1 foi sincero sobre o que estaria faltando no grid da categoria. Christian Horner explicou que um “Max Verstappen americano” faria toda a diferença na elite do automobilismo. Além disso, o dirigente vê um caminho sinuoso para Logan Sargeant na missão, uma vez que a equipe Williams não está bem colocada entre os adversários.
“Imagine se houvesse um Max Verstappen americano”, destacou Horner ao "New York Post". “O que precisamos é de um piloto americano jovem, talentoso e competitivo”. Além disso, o chefe de equipe não deixou de enaltecer Sargeant, que é o primeiro piloto estadunidense da categoria em sete anos, mas deixou claro o desafio que o jovem terá pela frente.
“É ótimo tê-lo na F1, e ele é um jovem talentoso, mas ele será limitado no que pode fazer [...]. O problema é que, se você terminar em 14º ou 15º, isso realmente não excita as pessoas”, destacou, em referência ao desempenho recente da Williams na F1. “Acho que se ele estivesse lutando na frente, com um carro competitivo, você veria algo como o que aconteceu com Fernando [Alonso] na Espanha, ou Checo (Sergio Perez) no México”.
Max Verstappen, que pilota pela Red Bull Racing na F1, abriu o jogo sobre o que já conquistou no esporte o nível de satisfação com a própria carreira. Em entrevista à "CNN", o holandês admitiu que já alcançou todas as metas que queria na elite do automobilismo e que não pretende ficar nas pistas até os 40 anos de idade.
“O problema é que estamos viajando tanto, a questão é: ‘Vale a pena passar tanto tempo longe da família e dos amigos perseguindo mais sucesso?”, questionou Verstappen. “E quero dizer, já alcancei tudo o que queria na Fórmula 1. Mas sei que tenho contrato até 2028. Vou fazer 31 anos. Ainda sou muito jovem, mas como disse, também quero fazer coisas diferentes na vida”.
