Fernando Alonso, que defenderá a Aston Martin na F1, abriu o jogo sobre Lance Stroll e os demais companheiros de equipe que teve ao longo de sua carreira
Redação Publicado em 16/02/2023, às 13h29
Fernando Alonso, que pilotará pela Aston Martin na F1, quebrou o silêncio sobre Lance Stroll e a parceria que os aguarda a partir de 2023. O espanhol, que se encontrava na Alpine, assumiu o assento de Sebastian Vettel após o alemão anunciar a sua aposentadoria das pistas na última temporada.
“Sei que, provavelmente, a Aston Martin é minha última equipe na qual vou correr na F1. Conheço Lawrence e Lance há muitos anos, quando ele estava na academia da Ferrari, isso foi em 2012, então faz 11 anos que nos conhecemos”, destacou Alonso em relação ao canadense de 24 anos e seu pai, o qual é investidor da equipe britânica.
Quando indagado se estaria preocupado com as novas relações a serem tecidas na equipe, o espanhol esbanjou tranquilidade. “Na verdade, não. Estou aqui há tempo suficiente para conhecer as coisas e ter diferentes companheiros de equipe, com diferentes personalidades”, cravou. “Eu estava pensando em Jacques Villeneuve quando você fez a pergunta, foi uma boa experiência. Tivemos apenas três corridas, mas foi divertido. Acho que com Lance é um pouco diferente”.
Além disso, Alonso demonstrou empolgação com a nova parceria para 2023. “Temos esta maravilhosa oportunidade de compartilhar a equipe, de trabalhar juntos para que a Aston Martin esteja na disputa pelos campeonatos no futuro”, ressaltou. “Mesmo se eu não estiver pilotando, e como já disse em Abu Dhabi e repito agora, ficarei muito orgulhoso de fazer parte desta organização”.
Mohammed Ben Sulayem, atual presidente da FIA, deu um passo atrás em relação à F1, uma vez que se afastou das operações diárias da elite do automobilismo. Nikolas Tombazis, que foi recentemente nomeado como diretor de monopostos, ficará encarregado da função. A medida foi tomada em meio às polêmicas geradas pelo novo regulamento do órgão, que proíbe manifestações políticas por parte dos pilotos e dos demais membros das escuderias.
“O manifesto do presidente definiu claramente este plano antes de ser eleito”, declarou um porta-voz da FIA ao “Motorsport.com”. “Ele prometeu 'a nomeação de um CEO da FIA para fornecer uma operação integrada e alinhada', bem como 'introduzir uma estrutura de governança revisada' sob 'uma equipe de liderança focada em transparência, democracia e crescimento'”.
