CEO da McLaren ressalta que triunfo impulsionará confiança do piloto, promovendo uma transformação significativa em sua carreira
Diogo Figueiredo, sob supervisão de Gabriella Vivere Publicado em 06/05/2024, às 15h43
Zak Brown, CEO da McLaren, indicou que a vitória de Lando Norris no GP de Miami, realizado no último domingo (5), vai representar um marco para o britânico na Fórmula 1. O dirigente destacou que o triunfo vai aumentar a autoconfiança do piloto e isso significará a evolução que o colocará no “próximo nível”.
Norris, piloto do carro #4, havia conquistado recentemente um recorde negativo na categoria: o competidor com mais pódios sem vencer uma corrida, totalizando 15, alcançados no GP da China, em abril. A vitória em Miami veio para afastar as críticas, especialmente pelo forte ritmo que Norris demonstrou a partir da segunda metade da prova, sem dar chances aos adversários, incluindo Max Verstappen, que cruzou em segundo lugar com 7s612 de desvantagem.
Brown ressaltou a serenidade de Norris durante as corridas e sua capacidade de evitar erros, afirmando que o piloto irá evoluir significativamente após se tornar um vencedor na Fórmula 1. O CEO também brincou sobre a possibilidade de repetir a ideia de fazer uma tatuagem, como fez após a vitória de Daniel Ricciardo no GP da Itália de 2021, sugerindo que poderia ser o traçado do circuito de rua da Flórida.
“Está apenas começando a ser cada vez melhor. É muito calmo durante as corridas, não comete erros. Vai evoluir muito agora, pois se tornou um vencedor na Fórmula 1. Em geral, a autoconfiança cresce quando você ganha uma corrida e Lando vai alcançar o próximo nível. Vamos ver isso”, comentou Brown.
“Essa [tatuagem] vai doer. Podia ser uma pista mais curta ou com menos curvas, como Monza. Miami tem 19 curvas, vou sofrer um bocado”, brincou.
Por fim, Brown destacou também a performance de Oscar Piastri no GP de Miami, elogiando sua corrida e lamentando os incidentes que prejudicaram seu resultado final, indicando confiança no potencial do piloto australiano.
“Senti muito pelo Oscar, mas ele pilotou muito, fez uma grande corrida e o safety-car veio na hora errada. Depois teve aquele enrosco e foi uma pena que não teve o resultado do nível da pilotagem que apresentou. Vai ter a vez dele”, concluiu.
