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Vitor Petrino usa finalização no UFC para mandar recado à divisão

Nocauteador nato, atleta da CMSystem quis mostrar que é um lutador completo

Leonardo Fabri Publicado em 11/07/2023, às 12h36

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Felipe Silva, Cristiano Marcello, Vitor Petrino e Fabrício Morango após a vitória no UFC 290 - UFC
Felipe Silva, Cristiano Marcello, Vitor Petrino e Fabrício Morango após a vitória no UFC 290 - UFC

Assim como em suas oito lutas anteriores, Vitor Petrino teve o braço levantado ao final de seu combate contra o experiente Marcin Prachnio, realizado no último final de semana pelo UFC 290, em Las Vegas. A diferença é que dessa vez o atleta da CMSystem venceu com uma finalização, a primeira de sua invicta carreira. O golpe derradeiro foi um katagatame aos 3 minutos e 42 segundos do terceiro round.

"Era essa a estratégia. Todo mundo esperava um nocaute, porque acham que eu só tenho a trocação. Como o Marcin é um cara previsível, que tem um estilo que em toda luta faz as mesmas coisas, a gente decidiu uma estratégia para mostrar trabalho. A ideia era justamente não me expor na trocação e mostrar que sou um lutador completo, que sei derrubar e finalizar. Por isso busquei esse jogo de grade, porque a gente sabia que uma hora a brecha iria aparecer", destacou.

"Nunca lutei tão tranquilo na minha vida. A cada luta que acontece eu fico ainda mais tranquilo, me divirto demais. Entrei sem pressa para terminar, até porque eu não precisava me expor, pois eu já mostrei que sei nocautear. Essa luta foi para colocar a estratégia em dia e mostrar que sou calmo, calculista e que sabe fazer um jogo estratégico", complementou o meio-pesado brasileiro.

Agora Vitor Petrino soma duas vitórias no UFC, além do triunfo no Contender que garantiu o contrato com a organização, em setembro do ano passado. Apesar do início consistente no maior evento de MMA do mundo, o atleta de apenas 25 anos de idade prega calma em relação ao futuro.

"Estamos negociando com o UFC. Primeiro vamos buscar uma boa renovação de contrato para buscar voos maiores, e depois enfrentar todo mundo do top 15 e logo chegar à disputa de cinturão. Mas é um passo de cada vez. A gente não tem pressa. Tenho só 25 anos, ainda tenho muita coisa pela frente e sei que as oportunidades vão aparecer, porque o trabalho está sendo feito. É manter a calma e fazer o que tem que ser feito", sugere.

A sobriedade nas declarações vai no mesmo curso que seu head coach, Cristiano Marcello, que entende que o pupilo é uma joia a ser lapidada e que, apesar de ter chamado a atenção nesse início no UFC, está longe de seu auge como atleta.

"Não temos pressa. O Vitor é muito novo, tem 25 anos, é o atleta mais novo da categoria dele, o que mostra que ele chegou ao objetivo de chegar ao UFC muito novo. Ele é um espécime em amadurecimento. A gente não tem pressa nenhuma em pular etapas. Como atleta, ele ainda está em evolução, em amadurecimento. E se agora ele já está mostrando essa capacidade, imagina depois", reflete.

"Mostrou que é um atleta completo, tem derrubado os adversários, tem uma trocação monstra. É um diamante sendo lapidado na maior pressão do mundo. Ainda vai dar muita alegria para o Brasil", projeta Cristiano Marcello.