A Seleção Brasileira se reapresentou para os últimos amistosos da Copa do Mundo; jogadores reforçam “grupo unido” e defendem Vinícius Jr
Redação Publicado em 19/09/2022, às 20h15
Nesta segunda-feira, 19, a Seleção Brasileira deu início aos últimos amistosos preparatórios para a Copa do Mundo, que acontecerão contra Gana, no dia 23, e Tunísia, no dia 27. Treinando em Le Havre, na França, o Brasil conta com a equipe quase completa, tendo 23 dos 26 convocados da última lista de Tite já apresentados.
Em um grupo muito unido do Brasil, diversos atletas da Seleção já tinham se manifestado em defesa de Vinícius Júnior após os ataques racistas sofridos pelo jogador na Espanha, como Neymar e Gabriel Jesus. Porém, o reencontro dos compatriotas e a coletiva de imprensa deram espaço para mais jogadores se pronunciarem.
Vai ter dança, drible, mas, acima de tudo, respeito. Na noite desta quinta-feira (15), nosso atleta @vinijr foi alvo de declarações racistas. A CBF se solidariza e reforça: #BailaViniJr. pic.twitter.com/Ri3EHqCkl5
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) September 16, 2022
Os novatos Bremer e Ibañez comentaram o caso durante a entrevista coletiva, se posicionando em defesa do companheiro de Seleção e reforçando a força da equipe. “Isso não pode acontecer, no século em que ainda ter racistas. É uma coisa muito ruim, mas o grupo está fechado. Acabei de chegar, mas vi que o grupo está unido, isso nos fortalece ainda mais pelo nosso objetivo”, disse Bremer.
"São episódios que não deveriam mais existir, é bem difícil, eu não tenho como comentar porque nunca sofri isso. Imagino que da parte dele escutar ofensas dessa maneira é bem difícil, mas aqui na Seleção está todo mundo junto, unido, procurando se divertir e estar concentrado no objetivo”, disse Ibañez.
“Ele (Vinícius Júnior) está levando muito bem isso, lógico que são coisas complicadas de falar. Estamos em um século em que não deveria mais ter esse tipo de coisa, temos que andar para frente sempre”, completou o zagueiro da Roma, sobre o caso que teve tanta repercussão.
