Nesta terça-feira, 29, a Comissão de Arbitragem da CBF concluiu que o gol de Paulinho, do Vasco, conta o Palmeiras, foi bem anulado por Wilton Pereira Sampaio; veja os motivos
A Comissão de Arbitragem da CBF, grupo que avalia as decisões feitas pelos árbitros em partidas do futebol brasileiro, chegou à conclusão de que o gol de Paulinho, do Vasco, contra o Palmeiras, foi bem anulado. A fim de esclarecer todas as dúvidas, a entidade publicou um vídeo nesta terça-feira, 29, divulgando os áudios do VAR.
Na publicação, a Comissão explicou as razões da decisão de Wilton Pereira Sampaio, árbitro da partida, em conjunto com o operador do VAR Igor Junio Benevenuto. Dentre eles, o principal argumento é que não existiu o início de um novo lance de ataque do Vasco, ou seja, o impedimento de Vegetti foi corretamente assinalado.
Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, contou com o auxílio de Péricles Bassols e Giulano Bozzano, dois especialistas em arbitragem, para sua conclusão sobre o lance. Dessa forma, foi entendido que três aspectos da regra sustentam a interpretação de que o lance de ataque não foi interrompido.
Um dos motivos que são plausíveis para o lance não ter sido interrompido, de acordo com as regras de arbitragem, é que a bola afastada por Richard Ríos permaneceu ao redor da área do Palmeiras. Além disso, a bola foi dominada por um jogador do Vasco, não da equipe mandante e no momento do lance, o volante colombiano estava sob pressão adversária.
Segundo a avaliação da Comissão de Arbitragem da CBF, os três critérios foram concluídos. Sendo assim, para Seneme, caso a bola fosse afastada para mais longe por Richard Ríos, uma nova jogada seria criada, por consequência. No entanto, o corte parou no peito de Paulinho, que estava na intermediária, e o trio da CBF considerou que o colombiano estava sob pressão na grande área.
