Apesar do medo e da incerteza em mudar sua vida, ela se arriscou. “Preciso conhecer o mundo, crescer, virar adulta profissionalmente”, contou Glenda, que também deu esse passo transformador na vida, anos atrás, quando resolveu não ser mais atleta. “Eu não briguei com ninguém, tenho um carinho enorme por todos, um respeito pelo Grupo Globo. Sou muito grata. Mas quero entender a transformação que está acontecendo no meio da comunicação, a minha profissão mudou”.
Foram dois anos de reflexão, até que um dia entrou na redação, olhou para tudo e percebeu que não era mais aquilo que queria. “Foi um momento muito ruim. Porque sou muito apaixonada por esporte, mas não queria mais falar de esporte daquela forma. E, também quero falar sobre entretenimento, sobre a mulher”, explicou ela.
Além disso, a jornalista esportiva também abriu o jogo sobre o momento mais difícil de sua carreira, quando foi criticada durante as Olimpíadas de 2016.
“Fui duramente criticada. Foi o pior momento da minha carreira. Me preparei tanto, conhecia todos os atletas da ginástica, ninguém ali sabia mais do que eu. Fiquei pensando ‘não vou passar por isso’. Não tinha força psicológica para aguentar e fui até a direção para dizer que não dava mais. No dia seguinte era a final do solo, com Diego Hypolito e Arthur Nory”, relembra ela.
Mas com a força dos colegas, da direção e do amigo Galvão Bueno, Glenda encarou mais esse desafio e narrou, sozinha, a final. “Galvão narrou todas as medalhas, menos essas. A grandiosidade dele, do Renato Ribeiro e de toda a equipe foi muito lindo”, afirmou.
Em breve, Glenda volta às telinhas para encarar um novo desafio no SBT, onde comandará um reality sobre futebol.
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