Narrador da Rede Globo utilizou suas redes sociais para falar sobre o assunto
Nesta terça-feira, 2, Galvão Bueno utilizou suas redes sociais para se manifestar contra o racismo. Nos últimos dias o assunto teve ainda mais destaque depois de um policial branco ter matado um homem negro, em Minneapolis, no Estados Unidos.
De acordo com o narrador esportivo, tanto os americanos quanto os brasileiros, possuem um saldo "muito grande" em relação a esse tema. O jornalista lamentou que este seja um problema que ainda esteja enraízado na sociedade mundial.
"O que mais me dói e incomoda, é imaginar que em 2020, no vigésimo ano do novo século, nós estivéssemos aqui discutindo essas questões de racismo. Eles ainda persistem, eles ainda existem nos EUA e no Brasil, principalmente nesses dois países que têm um saldo devedor muito grande", disse.
O que mais me dói e incomoda, é imaginar que em 2020, no vigésimo ano do novo século, nós estivéssemos aqui discutindo essas questões de racismo. Eles ainda persistem, eles ainda existem nos EUA e no Brasil, principalmente nesses dois países que têm um saldo devedor muito grande.
— Galvão Bueno (@galvaobueno) June 2, 2020
Ela ainda continuou explicando o motivo para o racismo ainda existir nos dois países: "Isso por causa de suas épocas de escravidão. Foram dois dos países onde a escravidão foi mais dura, mais terrível e com acontecimentos mais dolorosos. Então, que esse movimento, que já está durando uma semana, possa levar a alguma coisa positiva".
Galvão ainda se posicionou e colocou as manifestações contra o racismo como fundamentais na luta pela igualdade racial. De acordo com ele, é preciso que estes movimentos existam para garantir uma sociedade mais igualitária.
É um movimento que independe de raça, depende de cor. Ele é um movimento que tem de existir. O racismo não pode existir. As pessoas têm de ser iguais, perante a justiça, perante Deus, perante a sociedade, independente de raça, credo, cor ou qualquer coisa.
— Galvão Bueno (@galvaobueno) June 2, 2020
"É um movimento que independe de raça, independe de cor. Ele é um movimento que tem de existir. O racismo não pode existir. As pessoas têm de ser iguais, perante a justiça, perante Deus, perante a sociedade, independente de raça, credo, cor ou qualquer coisa", concluiu.