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Corrida / SÃO SILVESTRE!

Corredores de Uganda e Quênia dominam na São Silvestre 2022

Neste sábado, 31, a tradicional corrida de São Silvestre, que fecha o ano esportivo, foi dominada por corredores de Uganda e Quênia, mantendo hegemonia africana na prova

Redação Publicado em 31/12/2022, às 12h23

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São Silvestre 2022 é dominada por atletas africanos - Paulo Pinto / Fotos Públicas
São Silvestre 2022 é dominada por atletas africanos - Paulo Pinto / Fotos Públicas

Na 97ª Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorreu na manhã deste sábado, 31, mais uma vez os atletas africanos dominaram a prova. Corredores de Uganda, Quênia, Etiópia e Tanzânia foram predominantes no pódio. Sendo assim, foi estabelecido mais um ano na hegemonia do continente na tradicional competição.

Entre as mulheres, a queniana Catherine Reline, com apenas 20 anos de idade, liderou os 15 km do percurso, de ponta a ponta. Dessa forma, com um tempo de 49 minutos e 39 segundos. No masculino, Andrew Kwemoi se tornou o primeiro campeão de Uganda na São Silvestre, com menos de 45 minutos.

Representando o Brasil, Jenifer Nascimento e Fábio Jesus Correia foram os mais bem colocados em suas categorias. Ambos subiram no pódio, na quarta colocação. O atleta em destaque, inclusive, emocionou o público dedicando a sua conquista a sua mãe, que faleceu em 2020.

“Pensando na minha mãe. Acho que ela estava dando força. Porque não é fácil. Nossa vida é um pouco sofrida. Trabalhei com Uber, sou coletor. Nossa vida é muito puxada. Chegar aqui e fazer uma coisa que muitos às vezes duvidavam... Sem palavras. Só agradecer a Deus, à minha família”, contou Fábio muito emocionado.

São Silvestre 2022 fechou o ano esportivo (Crédito: Paulo Pinto / Fotos Públicas)
São Silvestre 2022 fechou o ano esportivo (Crédito: Paulo Pinto / Fotos Públicas)

“Quando eu saí da Bahia para vir trabalhar aqui, tem quatro anos, em São Paulo, eu a deixei muito doente. E quando comecei a trabalhar com Uber, não pude ir ao velório. E eu fiquei muito triste, ela sempre vai ser lembrada. Eu sou filho adotivo e ela foi quem me deu todo carinho, todo suporte. Por isso que esse carinho vai para ela. Onde ela estiver, eu acho que ela tá muito feliz que estou fazendo um bom papel”, complementou o atleta.