Corinthians volta a ser punido e terá que cumprir jogo com portões fechados - Getty Images
PUNIÇÃO!

Corinthians volta a ser punido e terá que cumprir jogo com portões fechados

Após recorrer a efeito suspensivo para fugir de punição, o Corinthians volta a ser punido por cantos homofóbicos e terá que cumprir partida com portões fechados

Gustavo Aurélio Publicado em 06/07/2023, às 14h46

Após um julgamento realizado nesta quinta-feira, 6, no Pleno Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro, o Corinthians voltou a ser punido por conta de cânticos homofóbicos no clássico contra o São Paulo. Sendo assim, o Timão terá que cumprir uma partida com os portões fechados, sem a presença de torcedores, como punição.

Vale ressaltar que a punição já tinha sido implementada na 3ª Comissão Disciplinar, mas o Timão conseguiu um efeito suspensivo que manteve a presença dos torcedores do confronto contra o Bragantino, na Neo Química Arena. No entanto, desta vez, a punição não abre direito para gatilhos que façam o clube paulista escapar.

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Assim, o próximo jogo do Corinthians no Brasileirão como mandante é contra o Grêmio, pela 15ª rodada. Porém, a partida, que estava marcada anteriormente para o dia 15 de julho, foi adiada. Dessa forma, ainda não há data para esse jogo. Portanto, o Timão vai cumprir a punição no dia 30 de julho, contra o Vasco, pela 18ª rodada.

O relator do caso foi Maurício Naves Fonseca, auditor que pediu a manutenção da punição do último mês. Na ocasião, os auditores teriam decidido que a partida contra o Bragantino seria realizada sem a presença de torcedores, mas o clube recorreu a um efeito suspensivo e contou com 42 mil pessoas para acompanhar o jogo, que terminou com vitória do Massa Bruta.

A punição é referente aos cantos homofóbicos entoados no clássico contra o São Paulo (Crédito: Getty Images)

 

Rafael Bozzano, representante da Procuradoria, abriu o jogo sobre o caso. “O clube não identificou nenhum torcedor num estádio moderno com todas as possibilidades para dizer 'olha, vai ficar 720 dias sem entrar na praça desportiva'. De nada adianta fazer publicidade e marketing contra homofobia no telão para 45 mil pessoas se as pessoas não respeitam”, disse.


 

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