Casagrande muda de opinião e volta a falar sobre postura de Neymar

Em mais um texto escrito, o comentarista Casagrande voltou a ser assunto entre os torcedores do Brasil. Sempre muito crítico à postura do craque Neymar, o ex-jogador decidiu mudar de ideia e elogiou o comportamento recente do camisa dez. No blog do portal "Uol Esporte", Casão deu sua opinião diante da passagem do atacante pelo Catar.

"Quero falar sério, como sempre falei, sobre o Neymar. Sou um forte crítico de seus comportamentos e, muitas vezes, do que faz em campo, como foi na Copa da Rússia, em 2018. Antes da Copa do Catar, escrevi um texto aqui no UOL com o título: O Brasil pode perder o hexa para a teimosia do Tite ou pelo narcisismo do Neymar. Vamos lá...", iniciou Casagrande.

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"Até aqui, o Neymar está se comportando como um verdadeiro profissional no Qatar. Depois da contusão contra a Sérvia, dedicou-se ao máximo para se recuperar e voltar a jogar, dessa vez pela seleção e não só por ele. Não se fez de vítima em nenhum momento, coisa que anteriormente fez", relembrou Casão em seu blog.

"Não falou nem causou nenhuma polêmica que criasse um clima estranho na Copa. Não estava naquele churrasco folheado a ouro. Alguns anos atrás, talvez nem pensaria nas consequências e iria. (...) Mas agora, quase não se lê algo sobre ele a não ser sobre a Copa e seu empenho nos treinos. Mostrou estar unido com o grupo quando fez o gol contra a Coreia do Sul, nas oitavas, e foi abraçar o Alex Telles, que foi cortado por contusão e precisava mesmo de um acolhimento. E o Neymar fez isso", se derreteu.

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"Tudo isso são novidades para mim em relação a ele. E os fatos diferentes em relação ao seu comportamento não param por aí. Estava junto na iniciativa da homenagem ao Pelé no final da última partida, e agora li que ele usou a camisa do Santos em algum lugar por aqui e causou euforia na web. Achei legal isso porque surgiu na base do Santos e esse reconhecimento sincero da parte dele pouquíssimas vezes aconteceu", continuou.

"Simples. Os garotos se sentem seguros com ele em campo, e isso é inegável, independentemente do seu comportamento. Acho que bateu dentro dele que os meninos precisavam dele e que o Brasil poderia ganhar a Copa. Mas, para isso, ele precisa se dedicar à união do grupo e fortalecer a garotada", finalizou Casagrande.

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