Perto da estreia no Mundial, Zé Roberto ressaltou a força das meninas brasileiras e projetou disputa intensa pelo título do torneio neste ano
Neste sábado, 24, o técnico José Roberto Guimarães inicia mais uma campanha na história do Mundial de Vôlei. No comando do Brasil, o comandante e as meninas entram em quadra para a disputa da primeira rodada da fase de grupos e vão encarar a República Tcheca. A bola sobe a partir das 15h30 (horário de Brasília).
Com a estreia cada vez mais próxima, Zé Roberto já está bastante agitado para começar a disputa com o pé direito. Em entrevista ao site "GE", o treinador reconheceu a força da Seleção Brasileira e mandou um recado para as rivais, já que a equipe canarinha vem conseguindo fazer frente às grandes adversárias no cenário do vôlei.
Treinamento conjunto das seleções de Brasil 🇧🇷 e Estados Unidos 🇺🇸 nesta quinta-feira, no ginásio de Arnhem, na Holanda 🇳🇱! As equipes jogaram cinco sets, com três parciais vencidas pelas americanas e duas pelas brasileiras! 🇧🇷👏🏐 pic.twitter.com/If6MDust0I
— CBV (@volei) September 22, 2022
"Eu acho que temos chances de título. Temos um time chato, que luta, briga e incomoda. Acho que podemos chegar, como foi na Liga. Não é surpreender. É ter um estilo de jogo que incomoda os adversários e que pode brigar contra qualquer time do mundo. Contra a Itália, precisamos evoluir no sistema de bloqueio-defesa", avaliou Zé Roberto Guimarães.
"Contra os Estados Unidos, igualar o volume de jogo. A Sérvia, com a entrada da Boskovic, fica mais forte. Mas é jogo pegado. Eu acho que a Itália é, hoje, o melhor time do mundo. Está em um patamar diferente. Eu acompanho essas meninas desde 2015. É um time que já jogou duas Olimpíadas. Já jogou um Mundial", completou Zé Roberto.
Questionado sobre a pressão por resultados, Zé Roberto Guimarães reconheceu que a situação sempre vai existir na história do Brasil dentro do esporte. Na visão do experiente treinador, a equipe tem o poder de crescer nos momentos decisivos e, por isso, pode ser considerada uma das favoritas ao título do Mundial, que será realizado na Holanda e na Polônia.
"Acho que sempre tem pressão. Qualquer campeonato que for jogar. Na hora que começar o Mundial, a gente mesmo vai se colocar pressão para brigar pelo título. A gente sabe que tudo vai depender do nosso começo, das nossas performances. Sabemos que o time cresce durante a competição. Por isso a primeira fase vai ser tão importante", finalizou o treinador.