Dias antes do falecimento, Abel Ferreira esteve com Walewska no CT do Palmeiras e conversou com a histórica jogadora do vôlei brasileiro
Walewska Oliveira, campeã olímpica com a Seleção Brasileira de vôlei em 2008, morreu na noite da última quinta-feira, 21, aos 43 anos. A ex-central estava aposentada desde 2022. O SportBuzz deseja forças aos familiares, amigos e fãs neste momento difícil para o esporte.
Na manhã desta sexta-feira, 22, a Secretaria do Estado de Segurança Pública divulgou o boletim de ocorrência da morte de Walewska. No documento, a polícia revelou que a campeã olímpica caiu do 17° andar. A polícia iniciou a investigação em torno da queda. O BO ainda trouxe o depoimento da gestora do prédio. Ela relatou que a central teria se jogado.
A repercussão da morte de Walewska foi imediata e chocou o mundo do esporte. Jogadoras, fãs e apaixonados pelo vôlei se surpreenderam com a informação. Nesta semana, ela esteve no CT do Palmeiras para uma visita e ainda deu sequência no lançamento de sua biografia. Por tudo isso, a notícia do falecimento impactou a todos.
Assim, as personalidades do esporte rapidamente se manifestaram nas redes sociais e fizeram lindas homenagens para Walewska. Uma delas foi a do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras. Dois dias antes do falecimento, a jogadora esteve no CT do clube paulista e trocou experiências com o português. Vale citar que ela entregou sua biografia para o treinador.
"Quando me disseram, eu nem acreditei. Fiquei incrédulo. E acho mesmo que não vale a pena me chatear com futebol. Vários treinadores já me disseram isso. Tive uma conversa com o Ancelotti e adorei o que ele me disse. Tenho conversas com treinadores que me dizem que tens que aprender a desfrutar o futebol, não tens que levar tão a sério, só dar o teu melhor, porque estamos todos na fila".
"Quando recebes essa notícia, questionas se vale a pena todo sacrifício, dedicação. Estar longe da sua família, é duro. Em relação, tive a oportunidade de privar com ela, foi espetacular, ela era capitã de equipe. Foi sensivelmente uma hora que estivemos a trocar ideias, falar sobre a experiência dela (...). Perguntei como foi a transição de ser profissional e depois deixar de jogar. É um luto que se faz".
