A permanência de Douglas Costa no Grêmio estava sendo questionada pela diretoria por conta do alto gasto com salários, mas o jogador não tem nenhuma intenção de sair
E a polêmica envolvendo a permanência ou não de Douglas Costa no Grêmio continua, mas ganhou uma reviravolta nada esperada. Contratado para ser a solução, o jogador acabou se tornando o problema da diretoria, e não tem nada a ver com o gesto que fez em campo para a torcida depois de ser vetado de participar do próprio casamento.
Acontece que o peso de Douglas Costa no Grêmio hoje é totalmente financeiro, ao menos é o que indicam os jornalistas Marco Souza e Filipe Duarte no portal "Gaúcha ZH". A publicação informa que pelo lado do jogador não existe nenhum desejo de promover qualquer tipo de alteração contratual ou mesmo acordo para encerrar seu vínculo junto ao Tricolor.
Isso se daria porque hoje, o atleta de 31 anos teria em mente, no âmbito esportivo, que ainda pode ser útil para o técnico Vagner Mancini durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Seria justamente esse o motivo que o fez dizer para pessoas próximas que não tem o desejo de sair da equipe agora.
Já na parte financeira, Douglas Costa teria entendido que já abriu mão de uma quantia considerável a receber quando concordou com o acordo de rescisão antecipada junto a Juventus para promover seu retorno ao futebol brasileiro. Na oportunidade, o jogador deixou de receber o equivalente a R$ 40 milhões em salários que tinha direito até o fim do contrato.
🚨 Sevilla are lining up a January bid for Douglas Costa, who is expected to make an early return from his loan spell at Gremio.
— Transfer News Live (@DeadlineDayLive) December 11, 2021
(Source: Fichajes) pic.twitter.com/qvS1WJC00g
Enquanto isso, o acordo entre Douglas Costa e Grêmio está fechado com o pagamento de R$ 800 mil fixos, algo que chega perto de outras figuras de maior renome no elenco, como Geromel e Kannemann. No entanto, com a inclusão de metas como pelo menos 60% das partidas da temporada sendo titular, o salário poderia chegar a R$ 1,2 milhão, algo que bate com a ideia do clube em reduzir seus custos.
Ainda que olhando de fora o cenário pareça bem complexo, publicamente a diretoria Tricolor tenta implantar uma postura de otimismo. De acordo com o que falou, em entrevista também para a "Gaúcha ZH", o vice-presidente do clube, Denis Abrahão, a ideia é "costurar uma coisa a quatro mãos" que seja vantajoso para todos.