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Futebol / ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO

Laporta se manifesta sobre escândalo no Barcelona

Em entrevista coletiva, Joan Laporta negou fraude de arbitragem, divulgou auditoria e criticou conduta da LaLiga sobre o caso de corrupção envolvendo o Barcelona

Redação Publicado em 17/04/2023, às 13h24

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Joan Laporta, presidente do Barcelona - GettyImages
Joan Laporta, presidente do Barcelona - GettyImages

Joan Laporta, presidente do Barcelona, falou sobre a acusação ao clube no caso Enríquez Negreira. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 17, o mandatário da equipe catalã ssugeriu que o Barça é vítima no caso envolvendo pagamentos suspeitos ao ex-árbitro e vice-presidente da Comissão de Arbitragem espanhola.

O Barcelona é alvo da Justiça da Espanha, que acusou oficialmente o clube de corrupção empresarial por conta da movimentação suspeita. Na coletiva, Laporta indicou que o Barça seria vítima dos pagamentos em caso de comprovação do esquema.

Se for demonstrado que algumas pessoas físicas ou entidades externas ao clube se aproveitam de um comportamento irresponsável em benefício próprio, o clube seria a vítima. E se assim for, vamos investigar até o fim”, disse Laporta.

Laporta apresentou um relatório feito por um escritório independente para rebater as acusações acolhidas pela Justiça espanhola. Promotores apresentaram a denúncia contra o clube no início de março depois da revelação de pagamentos na casa dos 7 milhões de euros entre 2001 e 2018 a José Maria Enriquez Negreira.

Os ex-presidentes Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, além dos ex-executivos Oscar Grau e Alber Soler são listados como réus no caso. Todos são acusados de corrupção, falsa administração e falsificação de documentos comerciais.

O mandatário do Barcelona ainda provocou o Real Madrid após o posicionamento do rival diante das acusações. Depois que o escândalo se tornou oficial, o clube merengue divulgou um comunicado para destacar a “profunda preocupação” com o caso.

Laporta apresenta auditoria
Laporta apresenta auditoria (Crédito: GettyImages) 

“Gostaria de comentar a aparição de um clube que se meteu na causa e se disse prejudicado esportivamente. Um clube, o Real Madrid, que foi historicamente favorecido por decisões de arbitragem. Historicamente e atualmente. Um time considerado o time do regime por sua proximidade ao poder”, começou Laporta.

“Acho que vale lembrar que durante sete décadas a maioria dos presidentes gerais foram ex-sócios, ex-jogadores ou ex-dirigentes do Real Madrid. Durante 70 anos, os que escolheram as pessoas que tinham que decidir se havia justiça foram ex-sócios, jogadores e ex-dirigentes do Real. Que este clube alegue se sentir prejudicado esportivamente no melhor período de sua história me parece um exercício de cinismo sem precedente”, completou.

Laporta também falou sobre a conduta da LaLiga. Durante a coletiva, ele indicou que a organização do futebol espanhol influenciar para que a Uefa tomasse uma medida em relação ao clube antes da finalização do caso. Ele acredita que a atitude foi uma resposta sobre as recentes discordâncias do Barcelona com a entidade.

“É o ataque mais feroz que estamos sofrendo na história. Não entendemos LaLiga, que teve uma atitude beligerante, incendiária. E falo de Tebas (Javier Tebas, presidente de LaLiga), porque está tendo um comportamente irresponsável, que não ajuda e está atrapalhando. Está validando hipóteses que são falsas”, completou.