Toto Wolff, que comanda a Mercedes na F1, foi sincero sobre a Red Bull Racing e os desafios que estão em jogo para ultrapassar a rival na próxima temporada
Redação Publicado em 26/12/2022, às 14h03
Toto Wolff, chefe da Mercedes na F1, abriu o jogo a respeito da Red Bull Racing e o nível de dificuldade que será imposto para superar a rival no próximo ano. O diretor enalteceu o desempenho da escuderia austríaca e declarou que não será fácil estabelecer uma boa competitividade entre ambas.
“Eu sempre vejo o copo meio cheio e observo os riscos”, cravou Wolff ao podcast “Beyond The Grid”. “Na verdade, se você tentar ser lógico, a Red Bull foi muito dominante ao longo da temporada, e também no final. Se não fosse, eles não teriam vencido 15 corridas. Vai ser muito difícil ter uma curva de desenvolvimento mais acentuada do que a deles e da Ferrari”.
Além disso, Toto admitiu que o automóvel de 2022 não foi capaz de favorecer Lewis Hamilton: “Demos-lhe um carro que não era capaz de ganhar. Muitas vezes o carro era imprevisível, instável, bom, mas não de tal forma que pudéssemos criar bases para desenvolver ideias. Para isso, ao nível da personalidade, Lewis tem sido verdadeiramente admirável”.
De casa nova! Na quinta-feira do último dia 15, a Mercedes anunciou Mick Schumacher como piloto reserva da equipe para a temporada de 2023. O piloto, filho do heptacampeão Michael Schumacher, deixou a Haas neste ano após não renovar o contrato. Na equipe alemã, o piloto de 23 anos repetirá o caminho do pai, que defendeu a escuderia entre 2010 e 2012.
“Estou compromissado em dar tudo de mim para contribuir com a performance dessa equipe. Tomo isso como um recomeço, e estou muito animado e grato a Toto e todos os envolvidos que confiaram em mim. A F1 é um mundo fascinante e você nunca para de aprender, então estou ansioso para absorver mais conhecimento e depositar meus esforços em benefício da Mercedes”, disse o reserva da Mercedes.
