Sportbuzz
Busca
Facebook SportbuzzTwitter SportbuzzYoutube SportbuzzInstagram SportbuzzTelegram SportbuzzSpotify SportbuzzTiktok Sportbuzz
Esporte na TV / CASO RONALDINHO

"Há indícios que outros crimes foram cometidos", diz promotor sobre prisão de Ronaldinho Gaúcho e Assis

O ex-jogador e o seu empresário foram presos na sexta-feira após tentar entrar no país com documentos adulterados

Marcello Sapio Publicado em 08/03/2020, às 16h38

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Promotor disse que tem suspeitas de que outros crimes poderiam ter sidos cometidos - Getty Images
Promotor disse que tem suspeitas de que outros crimes poderiam ter sidos cometidos - Getty Images

O caso Ronaldinho Gaúcho movimentou a imprensa esportiva brasileira - e mundial - com a prisão do craque, além da do seu irmão, Assis, por tentarem entrar no Paraguai com documentos adulterados.

Em uma entrevista concedida para o programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, o promotor do caso, Osmar Legal, comentou sobre os anais do processo e revelou que há suspeitas de que os dois, junto com o empresário Wilmondes Sousa, teriam cometido outros crimes.

"Ainda não podemos adiantar sobre os passos das investigações, mas há indícios que outros crimes foram cometidos", comentou Osmar.

Ele ainda explicou sobre o que Ronaldinho e Assis estão sendo processados: "Eles estão sendo processados por uso de documentos de conteúdo falso. O passaporte que eles utilizaram para entrar no Paraguai foi emitido por autoridades legais, mas os dados contidos nos documentos foram adulterados. A acusação contra eles é pela utilização desses documentos. Essa investigação ainda está no início e podem haver outros atos criminosos que envolvam o Ronaldo e o Assis. É importante que eles sigam aqui no Paraguai durante esse processo"

Osmar comentou a relação de Wilmondes Sousa com eles, além da relação dele em todo o caso: "Ronaldo, Assis e Wilmondes têm uma relação de amizade. E o Wilmondes é uma das pessoas responsáveis pelos documentos falsos utilizados pelos irmãos"

No final, ele reconheceu que se trata de uma pessoa pública a nível global e cada passo é repercutido no mundo inteiro, mas ressalta que a Lei deve ser aplicada a todos: "É importante saber que o Ronaldinho é um ídolo mundial e provoca comoção por onde passa. Nesses últimos dias, multidões fizeram filas para conseguir uma foto ou um autógrafo. E isso também acontece dentro do sistema de Justiça, que nem sempre funciona com a frieza que deveria funcionar. A Lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer"