Jogador está com sua família no país asiático e segue isolado da população para evitar a doença
Pedro Ungheria Publicado em 21/03/2020, às 17h02
Ele se destacou na Portuguesa, logo passou por grandes clubes como Palmeiras e Flamengo, até que foi se aventurar no futebol fora do Brasil. Atualmente, jogando na Malásia, no Johor DT, o atacante vive um grande drama devido a pandemia do coronavírus.
Em uma entrevista para a Gazeta Esportiva, por telefone, o craque afirmou que a situação onde vive não é das melhores, afinal, a recomendação para que ninguém saia de casa, justamente para evitar a proliferação da doença, que assombra o continente asiático.
“Por não saber muito bem do se tratava, não achávamos que era preocupante. Comecei a ter mais noção do que realmente era quando vi alguns times da China jogando de portões fechados. Pouco a pouco começamos a perceber o quão grave era, com voos cancelados, o vírus chegando em outros países da Ásia. Hoje, não vejo ninguém na rua. Está preocupante”, contou.
Aos poucos, Diogo foi vendo que a junção dos fatores eram mais do que suficiente para se preocupar, afinal, alguns lugares já estavam em um nível mais caótico da doença, o que o desesperou.
“Nós ganhamos folga com a pausa do campeonato e cheguei a viajar para uma cidade próxima daqui. Mas, um funcionário do hotel me falou que os supermercados já estavam cheios e que já tinham coisas acabando. Voltei imediatamente para casa e fui comprar o que precisava. Cheguei no mercado e vi uma série de prateleiras vazias, principalmente de carne. Foi horrível, não sei o que mais pode acontecer”, revelou.
Apesar da delicada época, em nenhum momento Diogo cogitou voltar ao Brasil. Mantendo contato com familiares, amigos e treinando de casa, a decisão foi de continuar na Malásia, respeitando as ordens de segurança. Mesmo sem conhecidos e pessoas próximas contaminadas, o camisa 8 faz o alerta.
“Não pensei em voltar. Nem me arrisquei. A preocupação começou aqui ao mesmo tempo que no Brasil. Conversei com amigos e familiares para terem cuidado. O mais correto é ficar em casa”.
Por fim, Diogo pediu para que todos que tivessem acesso ao bate-papo dele aceitassem as medidas de prevenção e pudessem agir da melhor forma que evite maiores problemas com o COVID-19.
“Não tenho ideia do que pode acontecer, é algo que não temos o que fazer. Isso prejudica demais porque foge do nosso controle, é preocupante e bastante triste. O mais prudente é permanecer em casa, se cuidar. Evitem os riscos”, finalizou.
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