Futuro de Ceni no São Paulo depende apenas do treinador, diz site

Se Rogério Ceni e a diretoria do São Paulo tinham uma reunião para fazer na tarde desta terça-feira, 7, ela não aconteceu. A ideia era conversas sobre a recente declaração do treinador, por ter deixado seu futuro em aberto no comando da equipe paulista, depois da vitória por 3 a 1 diante do Juventude, e a permanência do time na Série A do Brasileirão.

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Segundo informações apuradas pelo site "Globo Esporte", a diretoria Tricolor avaliou que a reapresentação do elenco junto a Ceni na manhã desta terça aconteceu em um clima leve e bom, e por conta disso não teria a necessidade de se reunir com o treinador para falar sobre seu futuro neste momento da temporada.

A publicação ainda indica que a direção do São Paulo optou por deixar a decisão sobre seu futuro nas mãos do próprio treinador. Dessa forma, se ele quiser deixar o comando ao fim desta temporada, ele terá que pedir demissão, lembrando que seu contrato acaba no fim de 2022, e ainda prevê uma multa rescisória.

Além disso, da mesma forma que a diretoria Tricolor não procurou Ceni até o momento para poder conversar sobre o assunto, o treinador também não foi até a cúpula do clube para explicar o discurso que deu no início da semana, que pegou todos de surpresa no CT da Barra Funda.

Apesar da incerteza que paira pelo ar, o São Paulo não pretende trocar seu comando técnico neste momento, e conta com o apoio do treinador para começar o planejamento de 2022. Uma reunião para começar os ajustes necessários para a próxima temporada está marcada para a próxima sexta-feira, 10.

Sobre isso, a publicação indica que o próprio Rogério Ceni já mandou alguns possíveis nomes que poderiam ser contratados para o ano que vem, para a análise da diretoria Tricolor, além de já ter promovido alguns garotos das categorias de base nessa reta final de Campeonato Brasileiro, e pode voltar a utilizá-los no próximo ano.

Ainda assim, o clube paulista já avisou Ceni que não vai ter grandes contratações para a próxima temporada. Tendo uma dívida que se aproxima dos R$ 700 milhões, o São Paulo não tem margem para investimentos largos neste momento, e terá que buscar novas alternativas no mercado para montar o time perfeito.