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SELEÇÃO BRASILEIRA

Tite comenta favoritismo e convocação de trio do futebol brasileiro

Técnico Tite anunciou a convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar e comentou o favoritismo no torneio; treinador chamou apenas três jogadores que atuam no futebol nacional

Redação Publicado em 07/11/2022, às 14h23

Após anunciar a lista dos 26 convocados para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, o técnico Tite abriu o jogo sobre o favoritismo da Seleção Brasileira. O Brasil estreia no Mundial no próximo dia 24 de novembro, às 16h (horário de Brasília), contra a Sérvia, pelo Grupo G.

Em entrevista coletiva, o treinador destacou que o time está focado em fazer “o melhor trabalho possível” no Mundial, que começará no dia 20 de novembro. Na fase de grupos, o Brasil ainda enfrentará Suíça e Camarões na briga por uma vaga nas oitavas de final.

“Não posso me reportar ao que vem de fora. Estamos focados em fazer o melhor trabalho possível. Com quatro anos de trabalho, ele fica muito mais consistente. Este é o que o período nos dá. Talvez o desempenho dos atletas tenha dado esta relação com o torcedor. Vejo em um crescente, em uma expectativa boa”, disse o treinador.

“Sempre são colocadas três ou quatro seleções no mais alto nível. E o torneio tem características específicas, principalmente com um jogo só a margem de erro fica pequena. Talvez mais ainda do que a Copa do Brasil, com jogos ida e volta. Mundial é um jogo só. O Juninho e o César vivenciaram isto dentro de campo. Mas a gente assume que o Brasil, sim, é um dos favoritos, e minha opinião é de que sim, é um dos”, completou o treinador da seleção.

Tite convocou a delegação para a Seleção Brasileira (Crédito: Lucas Figueiredo/ CBF/ Flickr) 

 

Tite também respondeu pela escolha de apenas três jogadores que atuam no futebol brasileiro: o goleiro Weverton (Palmeiras), o meio-campista Everton Ribeiro e o atacante Pedro (ambos do Flamengo). Da atual lista, outros 12 atletas jogam no futebol da Inglaterra, cinco atuam na Espanha, três na Itália, dois na França e um no México.

“A pergunta é ampla e remete a um aspecto estrutural do futebol de uma maneira geral, investimento financeiro... precisaríamos de simpósios para falar destes termos. Sobre desigualdade, precisamos ter cuidado com os cortes. Dos atletas que estão aqui, são nascidos de quantas regiões do Brasil? Podemos pegar este recorte”, começou o técnico.

“Qual o clube de origem de onde esteve? Há uma série de recortes que podemos pegar para que a gente possa, enfim... entender. Fiquei com esta curiosidade, quantas regiões do Brasil estão representadas? Não tem um pré-requisito. Fico muito à vontade para falar, não tenho a crença irracional de que fizemos a escolha de todos os melhores. Se a gente de dez, acertar sete, vamos ser competentes. E estamos fazendo o acompanhamento”, completou. 


 

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