Djokovic, jogador de tênis - GettyImages
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Ministra australiana fala sobre Djokovic: "Não está em cativeiro"

Djokovic está retido em um hotel na Austrália até que sua situação possa ser discutida na segunda-feira, 10, decidindo se vai participar do Australian Open ou se será deportado

Redação Publicado em 07/01/2022, às 10h56

Enquanto espera em um hotel Melbourne, na Austrália, até que receba a liberação para participar do Australina Open, o primeiro torneio Grand Slam do ano, previsto para começar dia 16 de janeiro, Novak Djokovic continua sem sua liberação especial para pessoas não vacinadas contra o coronavírus, e colecionando mais polêmicas.

Recentemente, o pai do tenista número 1 alegou que o filho está sendo mantido em cativeiro enquanto espera que sua situação seja resolvida. Em resposta a isso, a ministra da Austrália para Assuntos internos, Karen Andrews fez questão de deixar claro que Djokovic pode deixar o país a qualquer momento, mas que não pode entrar até que tudo se resolva.

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"O Sr. Djokovic não está sendo mantido como prisioneiro. Ele é livre para sair a qualquer hora que quiser e a Força de Fronteira vai realmente facilitar isso. É responsabilidade individual do viajante garantir que todos os documentos necessários para entrar na Austrália estejam em ordem", explicou.

No início da semana, Djokovic tentou entrar na Austrália utilizando uma liberação especial dada pelo Australian Open, já que ele não se vacinou contra o coronavírus, e a apresentação do documento é obrigatória no país. No entanto, o que foi apresentado pelo sérvio não deu suporte à exceção de vacina por motivo médico para as autoridades imigratórias.

Além disso, o governo do estado de Victoria, onde vai acontecer o Grand Slam australiano, determinou que somente atletas, funcionários, árbitros e torcedores que estejam 100% imunizados contra o coronavírus poderão entrar no Melbourne Park. No caso de Djokovic, o tenista sérvio não conseguiu nem passar do aeroporto, onde foi barrado.

Djokovic horas antes de embarcar para a Austrália (Crédito: Reprodução/Instagram)

 

Com o caso do tenista sérvio explodindo mundialmente, as autoridades australianas resolveram investigar outros possíveis tenistas que não estavam vacinados. Por conta dessa busca, Renata Voracova, da República Tcheca, especialista nas partidas de duplas, também está retida até que se encontre uma solução para entrarem no país, ou serem deportados.

Esse caso é um pouco mais complicado, já que ela havia jogado em Melbourne no início desta semana, em um torneio preparatório para o Grand Slam. No entanto, a tenista foi convidada a deixar a Austrália depois de ser detida por oficiais da Força de Fronteira. Renata Voracova tinha entrado na Austrália utilizando um visto que foi concedido em dezembro.

 


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