Djokovic terá audiência na próxima semana para definir situação; veja

A situação de Djokovic na Austrália passa a se complicar a cada dia. Depois de ter o visto cancelado, e correr o risco de ficar fora do Australian Open, agora, segundo informações da "Reuters", o tenista vai ficar retido em um hotel em Melbourne até a próxima segunda-feira, 10, quando vai passar por uma audiência.

A ideia desse processo é que o tenista descubra se vai poder ficar no país e participar do Australian Open, ou se será deportado. Durante a manhã desta quinta-feira, 6, dezenas de fãs foram em frente ao hotel onde número 1 do mundo está para protestar contra o cancelamento do visto de entrada do tenista no país.

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Toda essa situação está acontecendo porque Djokovic tentou entrar na Austrália utilizando uma autorização de ingresso especial dada pelo Australian Open, já que ele optou por não se vacinar contra o coronavírus. No entanto, o documento apresentado por ele no aeroporto não deu suporte para a exceção de vacina por motivo médico para as autoridades imigratórias.

Além disso, o governo do estado de Victoria, onde vai acontecer o Grand Slam australiano, determinou que somente atletas, funcionários, árbitros e torcedores que estejam 100% imunizados contra o coronavírus poderão entrar no Melbourne Park. No caso de Djokovic, o tenista sérvio não conseguiu nem passar do aeroporto, onde foi barrado.

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Ainda nesta manhã, o ministro das relações exteriores da Sérvia, Nikola Selakovic, pediu que a entrada de Djokovic no país fosse autorizada, mas o pedido não foi atendido pela embaixada sérvia em Canberra. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, se manifestou pelas redes sociais para informar o cancelamento do visto de Djokovic.

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"O visto de Djokovic foi cancelado. Regras são regras, especialmente quando se trata de nossas fronteiras. Ninguém está acima dessas regras. Nossas fortes políticas de fronteira têm sido fundamentais para que a Austrália tenha uma das taxas de mortalidade mais baixas do mundo devido à COVID. Continuamos vigilantes", escreveu.