Unanimidade na posição de oposta, a atleta chegou a falar como está analisando a modalidade no Brasil e seus possíveis comandantes
Pedro Ungheria Publicado em 29/04/2020, às 07h14
Desde que a Seleção Feminina de Vôlei confirmou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Zé Roberto Guimarães, atual treinador da equipe, deixou claro que seria sua última competição sob o comando das garotas. Com isso, uma grande interrogação veio à tona sobre quem seguiria o trabalho com a vitoriosa canarinho dentro das quatro linhas.
Por mais que o próprio Zé Roberto já tivesse citado Paulo Coco como um bom nome, nada se sabe como será o protocolo de colocar um novo técnico depois da tão esperada disputa, que foi adiada para o próximo ano, devido a pandemia de coronavírus.
Em um bate-papo nas redes sociais do SporTV, Sheila Castro e a comentarista Fabi dissertaram um pouco sobre o assunto. Em seu ponto de vista, a craque, que é uma das maiores referências em sua posição, falou um pouco sobre a troca de técnicos e como analisa isso nos dias de hoje.
“Eu acho que a maioria dos técnicos, não vou falar todos os técnicos do Brasil, mas a maioria deu uma parada no tempo, na minha opinião. Posso ser criticada por isso. Hoje, a gente vê o Brasil jogando mais lento do que jogava há alguns anos. Você vê jogadoras como a Egonu (da seleção italiana), com 1,90m de altura, que salta mais 1,90m e ainda joga rápido. O Brasil parece que parou no tempo. Mas, eu nunca colocaria técnico de fora do Brasil para ser técnico da seleção brasileira”, pontuou.
Ainda no assunto, ela chegou a citar o nome de Bernardinho como um possível nome a tomar conta depois de Zé Roberto, mas, não passa de especulações. Sem poupar elogios para o profissional, com quem já trabalhou em clubes, Sheila disse que ‘não seria uma má ideia’.
“O Bernardinho voltar para a seleção feminina, se é verdade ou não, eu não sei, mas que seria uma boa, seria. O Zé já sugeriu o Paulo Coco, que anda fazendo um trabalho bom, mas não sei. Só trabalhei com o Bernardinho em clubes, mas ele foi quem começou a crescer com a seleção feminina”, enfatizou.
Por fim, a bicampeã olímpica, que pausou a carreira a fim de se dedicar a maternidade, revelou que não está com nenhum contrato fechado para a temporada que está por vir. De volta às quadras neste ano, Castro ainda não sabe se ficará no Brasil ou se atuará na Europa nesta retomada do calendário.
“Ainda não sei onde vou jogar, não renovei com o Minas ainda, não sei se fico no Brasil ou se não fico. É uma incógnita ainda”, finalizou.
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