Seleção Brasileira de vôlei masculino supera início ruim, atropela Japão e confirma vaga nas oitavas de final do Mundial; próximo compromisso será contra o Catar
Redação Publicado em 28/08/2022, às 13h02 - Atualizado às 13h30
A Seleção Brasileira masculina de vôlei venceu o Japão por 3 sets a 0 neste domingo, 28, no ginásio de Liubliana, e está garantida nas oitavas de final do Mundial disputado na Eslovênia e na Polônia. O Brasil sofreu no começo do confronto, mas confirmou o trinfo com parciais de 25/21, 25/18 e 25/16.
O próximo compromisso da seleção será na terça-feira, 30, às 6h (horário de Brasília), contra o Catar, pela terceira rodada do Grupo B do Mundial de vôlei. Na rodada de estreia do torneio, a equipe comandada por Renan Dal Zotto venceu Cuba, de virada, por 3 sets a 2.
É VITÓÓÓÓÓÓÓÓRIA! 🏐🇧🇷
— Time Brasil (@timebrasil) August 28, 2022
É vitória tranquila da seleção brasileira no Mundial de @volei
🇧🇷 3 x 0 🇯🇵
25/21, 25/18 e 25/17
E que venha o 🇶🇦! pic.twitter.com/IzoleAdZUv
O Brasil sofreu o primeiro ponto logo com um ace de Nishida, que liderou os três de vantagem que os japoneses abriram em sequência. Os brasileiros conseguiram descontar apenas com um erro no saque adversário, e conquistou a reação com um ace de Leal, o mesmo jogador que fechou a vitória no set para a seleção por 25 a 21.
Na parcial seguinte, o Brasil impôs seu ritmo e foi superior para conduzir o set com domínio; o período terminou em 25 a 18 para os brasileiros. No terceiro set, o Japão tentou surpreender, mas a equipe de Dal Zotto seguiu melhor e freou a reação adversária. Lucão marcou o ponto do jogo para sacramentar o triunfo por 25 a 16 e vitória por 3 sets a 0.
Em entrevista ao site "GE", Dal Zotto que sabe que o Brasil está vivendo um momento complicado, principalmente depois da queda do topo no ranking, que fez com que as críticas ficassem mais afiadas. Em meio a um processo de renovação, Renan afirmou que o time ainda está tentando buscar a sua melhor forma, mas que deve apresentar equilíbrio.
"A palavra chave é processo. Toda renovação é um processo, leva tempo. Não existe uma magia em que se coloca um garoto e vai funcionar de uma hora para outra. Pensando como time, essa mescla de jogadores mais experientes vai acrescentar muito a esses garotos. Tivemos alguns momentos na Liga das Nações em que perdemos jogadores", disse antes de completar.
"Obrigatoriamente, a molecada teve de jogar. O novo formato do ranking é um pouco ingrato, você não pode cometer erros. Mais do que nunca, temos de focar e buscar o nosso melhor. Muitas seleções não ligam para isso. São modelos que temos de entender. No nosso, sempre buscamos a melhor performance possível, mas também focando em renovação", analisou o treinador.
