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Exercícios regulares reduzem risco de mortalidade em 70%, aponta estudo

Urandir Oliveira, empresário de 61 anos, compartilha os principais desafios que enfrenta ao se exercitar e manter uma vida ativa na melhor idade

Gabriella Vivere Publicado em 29/04/2024, às 15h00

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pratica de exercícios pode diminuir risco de mortalidade - AdobeStock
pratica de exercícios pode diminuir risco de mortalidade - AdobeStock

De acordo com um estudo publicado no Journal of Aging and Physical Activity em 2022, a prática regular de exercícios pode reduzir o uso de medicamentos, melhorar a memória, prevenir doenças, promover um envelhecimento saudável, aumentar a qualidade de vida e até mesmo diminuir o risco de mortalidade em até 70% entre os idosos.

Exercícios físicos protegem contra doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer, reduzindo significativamente o risco de desenvolver essas condições. Além disso, exercícios físicos melhoram a função cardíaca, diminuindo assim os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes, e também diminuem o risco de quedas. A prática de exercícios físicos pode ser um aliado na melhora da qualidade de vida do idoso e minimizar perdas relacionadas à sarcopenia, por exemplo.

Diversas modalidades são recomendadas para os idosos, incluindo natação, hidroginástica, caminhada, alongamentos, musculação, dança e pilates, que melhoram a flexibilidade, equilíbrio e força muscular. Essas atividades são de fácil execução e dificilmente causam lesões, tornando-as ideais para pessoas nessa faixa etária.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a atividade física seja realizada pelo menos três vezes por semana, com uma intensidade adaptada às condições de saúde e mobilidade de cada indivíduo. O ideal são 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividades intensas por semana.

O empresário Urandir Oliveira, de 61 anos, integra a prática de exercícios em sua rotina agitada e destaca a importância de encontrar uma opção de atividade física que o faça bem: "Viajo muito a trabalho, mas tento encaixar exercícios na minha rotina. Quando estou em Corguinho, participo do Futebol com MDPL. Quando não consigo, faço musculação e aeróbicos."

O psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein e fundador do Centro Feldman de Saúde, em São Paulo, Ricardo Feldman, em entrevista para o Estadão explica: “Os exercícios desencadeiam a liberação de neurotransmissores, como a endorfina e a dopamina, que aumentam o bem-estar, controlam o humor e combatem a ansiedade, entre outros aspectos”

Antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos, é fundamental uma avaliação física realizada por um especialista. Essa avaliação deve identificar condições clínicas que podem interferir na segurança e desempenho do idoso, como complicações cardiovasculares, por exemplo.

Urandir conclui que, quando acaba de treinar, ele tem a sensação de dever cumprido: "Me sinto mais leve para fazer as coisas do dia a dia."