Enquanto o jogador quer continuar no clube da baixada, as dívidas podem forçar uma negociação do venezuelano
É fato que o venezuelano Yeferson Soteldo é, ao lado de Marinho, um dos principais jogadores do Santos nos últimos anos, sendo resposável pelas ótimas campanhas na Libertadores e do Brasileirão, no ano de 2019.
Porém, a passagem do atacante pela Vila Belmiro pode estar com os dias contados.
Isso porque a negociação da dívida, entre Santos e Huachipato (ex-clube do jogador) melou e agora o futuro do jogador está totalmente em aberto.
O CASO
O Santos tem uma dívida de aproximadamente R$20 milhões com o clube chileno, referente a compra de Soteldo, mas nunca pagou.
Então, o ex-presidente interino, Orlando Rollo, anunciara, em outubro, que havia fechado um acordo com o Huachipato: Cederia os 50% dos direitos econômicos aos chilenos para abater a dívida, mas continuaria com o jogador. Por outro lado, o clube santista não teria poder de fala em uma eventual negociação com outro clube.
O único problema é que esse acordo, mesmo que anunciado como certo, nunca saiu do papel. Ou seja, o Santos ainda tem a dívida com o clube chileno.
SOTELDO QUER FICAR
O staff do jogador não via com bons olhos a alternativa proposta por Orlando Rollo, já que o atacante só pensa em sair do Santos se for para a Europa, porém, se o Huachipato tivesse os 100% dos direitos econômicos, não teria muita escolha.
Porém, como dito, sem o acordo das partes, o futuro fica em aberto, podendo ser negociado pelo Santos a qualquer momento, para que possa pagar a dívida e evitar novas punições da FIFA.
TIMES DE OLHO...
Com essa indefinição, clubes brasileiros já monitoram a situação do atacante, que pode vir a ser uma ótima peça para a temporada de 2021.
O Atlético-MG, comandado por Sampaoli (que treinou o venezuelano no Peixe), já chegou a abrir conversas com o time santista e o chileno, mas não chegaram a um acordo.
Mesmo assim, tanto Santos quanto o Huachipato entendem que um preço justo por Soteldo é de 15 milhões de euros (cerca de R$99 milhões), fato que praticamente anula as chances do jogador ir para qualquer outro clube da América do Sul.