Dirigente ainda revelou que tem mantido conversas com o atacante, mas que as negociações ainda estão complicadas
Lucas Miluzzi Publicado em 21/04/2020, às 10h34 - Atualizado às 11h15
Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, Alexandre Mattos voltou a falar sobre o futuro de Roger Guedes. O diretor de futebol do Galo admitiu o interesse no atleta de 23 anos de idade e revelou que tem o "sim" do jogador para uma possível volta para a equipe mineira.
De acordo com o dirigente alvinegro, a resposta positiva do atacante está bem encaminhada, mas o empecilho é a postura do Shadong Luneng, time do atacante, nas negociações. Mattos confidenciou que os chineses não sinalizam a intenção de vender o brasileiro nesta temporada.
"O Roger Guedes já definiu que, se puder voltar, está com muita vontade de voltar para o Atlético(...) Só que a gente tem que entender o Shandong, que não deu sinal que quer fazer algum negócio com Atlético ou outro clube”, explicou.
Mesmo o Atlético negando que não está negociando com nenhum atleta durante esse momento de paralisação do futebol. Alexandre Mattos acabou comentando de sua relação com o empresário e também o jogador, além disso disse que não vai medir esforços para repatriá-lo.
“Se houver a possibilidade, a gente vai trazer. É um jogador que eu tenho um carinho enorme, respeito... já nos falamos algumas vezes, converso muito com o empresário dele, Paulo Pitombeira, que é um amigo”, disse.
O dirigente do Galo também revelou que Roger Guedes está ciente de todo o projeto que o clube está planejando para o futuro e dexou claro que o jogador adorou a ideia. No entanto, Mattos também disse que está com dificuldade para se comunicar com o Shandong Luneng.
“Ele já compreendeu e adorou o projeto. Agora, só estamos tentando entender o Shandong, que está incomunicável. O Roger, por exemplo, está em Criciúma e não consegue ir para a China(...)Estamos tentando organizar isso aí, mas não está sendo possível.”, contou.
Por fim, ele ainda fez questão de rasgar alguns elogios para o atacante e afirmou que ele foi uma das melhores contratações que o Atlético Mineiro fez na história do clube em relação ao custo-benefício.
“Ele talvez tenha sido o melhor custo-benefício da história do Atlético. Chegou de graça e rendeu 2,5 milhões de euros. O mais curioso é que, dois meses antes, ele quase foi para o Bahia. Mas fez um baita jogo antes da transferência, acabou ficando no Atlético e foi vendido depois para a China.”, concluiu ao jornalista Jorge Nicola.
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