Tite falou em entrevista sobre posicionamento e momento de Neymar e também sobre a dificuldade da CBF em marcar amistosos neste último ciclo
Redação Publicado em 30/08/2022, às 16h25
O técnico Tite e seus auxiliares estão focados nos preparativos finais para o Brasil chegar da melhor forma possível na Copa do Mundo, em novembro. Para isso, eles tentarão aproveitar ao máximo os últimos dois amistosos, contra Gana e Tunísia, em setembro. Em entrevista, o treinador falou que encara essas seleções não era o planejamento inicial e sobre a dificuldade de marcar amistosos neste ciclo.
"Não foi planejado inicialmente (encarar Gana e Tunísia). Eu particularmente queria enfrentar a Argentina. Mas teve componentes políticos, de Fifa, de nacionalidades, que fizeram com que o jogo não acontecesse. Tentamos a Inglaterra, mas também não foi possível", falou o treinador citando o jogo que não aconteceu, contra a Argentina, pelas Eliminatórias.
Além disso, Tite também falou sobre o momento de Neymar, que esteve na última Copa, em 2018, e certamente voltará a representar o Brasil no final do ano. Segundo o técnico da seleção, Neymar teve uma preparação diferente para esta temporada e tem demonstrado um nível de performance muito alto.
"Em relação ao Neymar, o que posso te falar é, te informar. O Ricardo Rosa, preparador físico pessoal dele, que trabalhou comigo no Corinthians e no mundo árabe. (Neymar) Já trabalhou no período de férias. Voltou jogando em alta performance como todos estão assistindo. O que estamos fazendo é incentivando todos os jogadores a manterem esse nível alto tanto na parte física como na parte técnica", continuou.
Sem parar por aí, Adenor também falou sobre o posicionamento de Neymar, que segundo ele, nunca mais voltará a jogar pelos lados do campo: "Ele não vai mais jogar de ponta, isso é uma situação passada de Barcelona e também de seleção. Quando ele vai para o PSG, já vai para uma posição mais central. É um jogador que cria, que chega na frente. Um jogador que ampliou as ferramentas. É possível fazer uma analogia. É a mesma coisa que um carro com os acessórios. Neymar tem muitos acessórios no carro para ficar só pelos lados. Ele tem uma capacidade criativa, tem antevisão do lance, boa finalização", terminou.
Há seis anos no cargo, Tite já confirmou que irá sair após o Mundial, mas não quer opinar sobre seu sucessor. Mesmo admitindo a preferência por um brasileiro, diz que não se sente confortável em fazer qualquer indicação, como não fez em toda sua carreira, tendo citado Corinthians, Grêmio e Internacional como exemplos.
