Técnico da Seleção Brasileira, Tite, coloca o processo de quatro anos e meio, como ponto chave para a vitória contra a Suíça, pela Copa do Mundo de 2022
Redação Publicado em 28/11/2022, às 16h37
Após a vitória do Brasil, contra a Suíça, pela segunda rodada da Copa do Mundo de 2022, o técnico Tite falou em entrevista coletiva sobre diversos assuntos da partida. Os mais comentados foram as atuações individuais de alguns jogadores, como Rodrygo, Paquetá e Casemiro, autor do gol que deu os três pontos e a classificação para a próxima fase da competição.
"Há um leque de opções porque tem um processo de quatro anos de construção. Quem venceu hoje foi o processo, foi o tempo de quatro anos de utilização de atletas para que eles possam desenvolver, ter a naturalidade, mesmo jovens, aproveitando em seus clubes e dando oportunidade. Se não, é muito difícil. O processo venceu hoje, afora o trabalho todo, mas ele consolida isso. E aí estão as qualidades técnicas individuais. Em outro momento foi Martinelli, Neymar e Danilo com as condições que já falei, mas a equipe toda te traz. E o Rodrygo está inserido porque é um grande jogador", falou quando perguntado sobre a entrada do camisa 21 no intervalo.
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Além disso, o treinador também comentou a declaração de Neymar, concordando que Casemiro é o melhor de sua posição no mundo. A escolha por Paquetá na posição do camisa 10 foi explicada como escolha tática, mas o comandante elogiou muito as opções que vieram do banco de reservas e ajudaram a construir e manter o resultado.
"Bruno Guimarães, Antony e Gabriel Jesus entraram muito bem. O Telles que entrou em um momento difícil, quando o Alex Sandro sentiu a perna, o adutor. Essa força da equipe, que tecnicamente contribui, ajuda o time. Os atletas que entram têm ajudado o time", comentou Tite, que também falou sobre sua escolha por Militão, ao invés de Daniel Alves na lateral-direita.
"Tu tem dois jogadores com diferentes características. Um de imposição, eu digo que ele tem turbo, consegue chegar na frente com uma consistência de marcação muito forte. O outro um articulador, um exímio construtor, que é o Dani. Entendemos estrategicamente, até porque também a Suíça trocou o Shaqiri, colocando dois de lado de velocidade para explorar contra-ataque. Então tu tem que ter um jogador de lado para dar consistência. Essa foi a ideia de ter um jogador para conter os jogadores de lado. Dele, do Dani, do Danilo, eu estou muito em paz enquanto a isso", finalizou.
