“Dois caras levantaram a Libertadores da América. Seo Zito, que infelizmente já morreu, e eu. Então de alguma forma precisam lembrar de mim. Tenho carinho enorme pelo Santos. Tinha mais um ano de contrato e optei por sair bem”, finalizou.
Elenco ainda tentou conversar com os jogadores para resolver a situação, mas não adiantou
Izabella Macedo Publicado em 07/05/2020, às 20h33
A relação entre jogadores nos bastidores dos times pode ser bem mais complicada do que imaginamos. Um desentendimento ou uma convivência ruim são suficientes para que brigas, discussões e até mesmo a decisão de deixar o clube, aconteça.
Esse é o caso do ex-jogador do Santos, Edu Dracena. De acordo com o site ESPN, o atleta revelou que o motivo pelo qual deixou o clube da baixada em 2015 foi a relação conturbada que tinha com o ex-lateral-esquerdo Léo.
O atual assessor técnico do Palmeiras contou, nesta quinta-feira, 7, que fez um acordo amigável com o Peixe para não sair pela porta dos fundos em um momento de discussões na Justiça por atraso salarial.
Dracena ainda afirmou que se continuasse, acabaria brigando com o ex-companheiro e tal acontecimento acabaria com tudo de bom que fez pelo clube até ali.
Léo, seu desafeto, era consultor na diretoria de Modesto Roma.
“Sempre procurei resolver frente a frente, o que eu tinha para falar com ele eu falei e vida que segue. Naquele momento eu preferi sair pela porta da frente do que sair pela porta dos fundos. Eu ia brigar, era uma situação que não ia gostar e queimaria tudo que fiz no clube. Conversei com o então presidente Modesto Roma e saí”, disse Dracena, ao jornalista Jorge Nicola.
O jornalista conta que nos bastidores, a informação era de liderança dividida no clube e inúmeras discussões entre Edu Dracena e Léo. O restante do elenco ainda tentava conversar com os jogadores para tentar amenizar a situação, mas nada adiantou.
Depois da sua saída do Peixe, Edu Dracena foi para o Corinthians e em seguida para o Palmeiras, onde se aposentou no ano passado. O zagueiro foi o capitão do Santos campeão da Libertadores em 2011.
“Dois caras levantaram a Libertadores da América. Seo Zito, que infelizmente já morreu, e eu. Então de alguma forma precisam lembrar de mim. Tenho carinho enorme pelo Santos. Tinha mais um ano de contrato e optei por sair bem”, finalizou.
