Luiz Eduardo Baptista, Presidente do Conselho de Administração do Flamengo, criticou a realização da final da Libertadores em Guayaquil, no equador; veja detalhes
Redação Publicado em 09/09/2022, às 15h20
Nesta sexta-feira, 9, Luiz Eduardo Baptista, dirigente do Flamengo, criticou a decisão de a final da Libertadores ser realizada em Guayaquil, no Equador. A reclamação se dá pelo valor dos pacotes para a ida dos torcedores e a disponibilidade de estadia na cidade. Segundo o dirigente, cidades como Orlando, Miami e Madri estão muito mais capacitadas para sediar o evento, além de ter um melhor custo benefício para os torcedores.
"Por que não levar a final da Libertadores para cidades como Miami, Orlando, Dallas, Lisboa ou Madrid, por exemplo, onde há estádios maiores, abundância de voos e hotéis? Para os torcedores seria mais barato pelo volume de ofertas e para o produto a visibilidade seria muito maior", comentou em uma de suas redes sociais.
Bap, como é conhecido no clube, é dirigente do Flamengo desde 2013, onde é atualmente Presidente do Conselho de Administração. Em contato com o "Globo Esporte", ele afirmou não ser uma crítica direta à cidade, onde esteve hospedado em quatro oportunidades desde 2019, quando o time teve jogos contra as equipes locais.
"Existe na nossa região (América do Sul) uma clara limitação de cidades com condições de receberem torcedores com boa infraestrutura hoteleira e opções de voos diversas. A exceção é o Brasil, mas não faria sentido algum a final ser sempre aqui, o que acabaria com a esperada neutralidade do local, face ao momento de nossos clubes. Então acaba ficando tudo caríssimo nestes lugares".
Nesta mesma sexta-feira, o jornal espanhol "Às" publicou que a FIFA tem intenção de fazer com que os Estados Unidos seja sede da próxima edição do Mundial de Clubes, que deve acontecer somente em 2023. A final da Libertadores acontecerá no dia 29 de outubro, em Guayaquil, como já citado anteriormente.
