A CBF já demonstrou interesse em sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, e agora o presidente Ednaldo Rodrigues se prepara para cumprir os requisitos necessários
Redação Publicado em 24/03/2023, às 19h33
Depois das Copas do Mundo de 1950 e de 2014, a CBF se prepara para lançar candidatura para o Mundial Feminino de 2027. Com boa parte da estrutura necessária pronta por causa do torneio masculino realizado recentemente, a entidade deve se reunir com lideranças responsáveis para confirmar a intenção.
Apesar disso, as exigências da FIFA não são poucas para que um país simplesmente entre na disputa de ser sede. Entre elas, cerca de 800 cadeiras VIP precisarão ser disponibilizadas para o evento de abertura, além de uma capacidade mínima para cada fase da competição, chegando a 65 mil na grande decisão.
Outro ponto é a necessidade de colocar pelo menos 10 estádios à disposição para escolha da FIFA, sendo que no mínimo oito terão que ser já existentes, e a mesma quantidade será escolhida caso o país vença a disputa. Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belém e Salvador já se mostraram interessadas.
Mesmo com tantos pontos a serem colocados à disposição da entidade máxima do futebol, as regras são parecidas com as cumpridas pelo Brasil para 2014, como a necessidade de assinatura e apoio da figura máxima do poder executivo, estadual, municipal e do ministro da Justiça nacional.
A competição tem programação para ter 32 equipes, no mesmo formato que se disputava o torneio masculino até sua última edição, em 2022, com oito grupos de quatro seleções, além de oitavas, quartas e semi, para chegar na final. Vale lembrar, que a partir de 2026, os homens terão 48 times na disputa do título da Copa.
