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Futebol / CASO CUCA

Advogado afirma que vítima de estupro reconheceu Cuca

Após afirmar que a vítima de estupro não o reconheceu, Cuca é desmentido por advogado que conduziu caso e teve provas de ter participado do crime

Redação Publicado em 25/04/2023, às 15h00

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Advogado afirma que vítima de estupro reconheceu Cuca - Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Advogado afirma que vítima de estupro reconheceu Cuca - Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Wili Egloff, advogado que acompanhou a vítima de estupro na Suíça, afirmou que a menina reconheceu Cuca como um dos agressores do caso. Além disso, o sêmen do atual treinador do Corinthians foi utilizado como prova. Sendo assim, o técnico foi contrariado pelo que disse em sua apresentação no Timão, que alegou não ter sido reconhecido pela vítima.

Em contato com o ‘UOL’, Wili Egloff afirmou que a menina que foi sexualmente agredida em 1987 reconheceu o técnico como estuprador, contrariando as declarações do comandante. “A declaração de Alexi Stival [o Cuca] é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse.

Além disso, o advogado que acompanhou a vítima confirmou uma informação que foi veiculada pelo jornal ‘Der Bund’. Segundo o veículo, amostras de sêmen de Cuca foram encontrados na garota. Egloff confirmou e disse que o exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

Em sequência, o advogado revelou que a vítima tentou cometer suicídio logo depois do crime cometido pelos jogadores do Grêmio na época. No entanto, ela permaneceu com vida e foi auxiliada por seu pai, que procurou Wili Egloff para conduzir o caso, que terminou depois de dois anos, em 1989, com a condenação de Cuca e outros três jogadores.

Cuca em ação durante treinamento do Corinthians (Crédito: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
Cuca em ação durante treinamento do Corinthians (Crédito: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

Sendo assim, a declaração que Cuca fez, indicando que não estava presente no ato crime e que a vítima não o reconheceu caíram por terra. "Por três vezes ela esteve lá na frente, e não é que não me reconheceu, é que eu não estava. A vítima é a moça [e disse]: 'O rapaz não está [presente no crime]’”, disse em sua apresentação. No entanto, o advogado do caso mostrou argumentos contrários.