Cuca abriu o jogo sobre os protestos de boa parte da torcida do Corinthians após a sua contratação e garantiu que desconhece essas manifestações
Redação Publicado em 24/04/2023, às 07h23 - Atualizado às 11h41
Os protestos contra Cuca no Corinthians não foram reconhecidos pelo treinador durante a noite do último domingo, 23, após a derrota de 3 a 1 para o Goiás no Brasileirão. O novo técnico do Timão, que fez a sua estreia no último final de semana, foi questionado em relação ao tema e avisou que não viu nenhum torcedor exigir a sua saída. Além disso, ele destacou que "uma faixa não é a torcida".
Segundo o próprio técnico do Corinthians, a equipe é a mais democrática do país e todos possuem o direito de se manifestar. Cuca acredita que vai mudar esse cenário com títulos e vitórias durante a temporada de 2023. Ele destacou que não recebeu qualquer tipo de pressão para deixar o clube e que até o momento sentiu o que é fazer parte do time paulista.
"Eu, sinceramente, não vi o torcedor pedindo para eu sair. Apoiou o jogo todo. Faixa? Eu não vi. Uma faixa não é a torcida. É um torcedor. Eu trabalho em um clube democrático, o mais democrático do país. Todas as manifestações que ocorrerem tem que saber lidar com isso. Eu sou Corinthians e estou aqui para trabalhar. Já trabalhei em 500 times e em todos eles tive começos bons, ruins, médios e vinguei. E, aqui no Corinthians, espero vingar e ganhar títulos", afirmou.
Mesmo que Cuca garanta que não viu a maioria dos torcedores do Corinthians pedir pela sua saída, o técnico se tornou alvo de um protesto do futebol feminino do próprio clube. O elenco alvinegro, mais conhecido como "As Brabas", emitiu uma nota durante a noite do último domingo, 23, e se manifestou contra a chegada do novo treinador ao elenco masculino.
"Estar em um clube democrático significa que podemos usar a nossa voz, por vezes de forma pública, por vezes nos bastidores. "Respeita as Minas" não é uma frase qualquer. É, acima de tudo, um estado de espírito e um compromisso compartilhado. Ser Corinthians significa viver e lutar por direitos todos os dias", escreveu a nota.
