Neste domingo, 02, o Esporte Espetacular traz a matéria ‘O brinquedo que virou esporte’, com relatos de grandes atletas que viveram as dificuldades do início
Redação Publicado em 30/09/2022, às 19h36
O "Esporte Espetacular" deste domingo, 02 de outubro, traz a matéria ‘O brinquedo que virou esporte’, contando um pouco da história da evolução do skate, quem são os atletas pioneiros, como eram as competições e como esse esporte foi, pouco a pouco, virando algo sério, profissionalizou-se e hoje é o que é.
“Quando que lá nos anos 80 eu esperava que um dia fosse viver de skate?”, reflete Sandro Dias, que viveu intensamente toda a transformação pela qual passou o esporte. Feito atualmente com o que há de mais moderno, como fibra de carbono, rodinhas de poliuretano, e eixos de titânio, quase inquebrável, para aguentar firme manobras cada vez mais radicais, nos anos 60 , o skate lembrava uma prancha de surfe.
Hoje foi dias de treinos em Assunção! 🤘🔥 pic.twitter.com/0p8ZKvEZx6
— Confederação Brasileira de Skate (@cbskoficial) September 30, 2022
“Os primeiros relatos que a gente tem do skate aqui no Brasil são do final dos anos 60. E provavelmente ele foi trazido como presente pros parentes das pessoas que visitavam os Estados Unidos, traziam o skate como um presente. Então aí surgiram os primeiros skatistas”, conta Eduardo Yndyo, historiador, pesquisador e blogueiro e dono de um dos maiores acervos de skate do Brasil, que completa:
“A ideia no início era aguardar a história. Porque eu ficava pensando assim, se alguém não guardar não vai ter. Então eu passei a guardar. Eu tenho no acervo mais ou menos uns 80 skates de seis décadas. E tenho inúmeros shapes e roupas, tênis, vídeos, filmes, VHS, livros. E praticamente todas as revistas, publicações que saíram no Brasil nos anos 70 eu tenho praticamente toda a coleção”.
Nos anos 90 e 2000, o esporte ganhou o visual que tem hoje e o Brasil se tornou uma potência, com Bob Burnquist, eleito melhor skatista do mundo em 97, depois chegou Sandro Dias, o Mineirinho, até chegar a vez das mulheres, com Patricia Resende, pioneira no skate feminino, Karen Jonz, tetracampeã mundial, e Letícia Bufoni, a atleta com mais medalhas no X-Games.
Leticia Bufoni 
