Tandara Caixeta foi cortada dos Jogos Olímpicos de Tóquio às vésperas da semifinal do Torneio de Vôlei Feminino
Redação Publicado em 06/08/2021, às 15h19
Na última quinta-feira, 5, foi anunciada a suspensão temporária de Tandara Caixeta, devido a uma suposta quebra de regras antidopagem. Com isso, a atleta foi cortada da Seleção Brasileira às vésperas da semifinal do Torneio de Voleibol Feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde o Brasil enfrentou a Coréia do Sul e venceu por 3x0.
Na manhã desta sexta-feira, 6, foi confirmado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) que o teste feito no dia 7 de julho, no período de treinamento, deu resultado positivo para "Ostarina", substância que é proibida dentro e fora de competições.
Em sua conta oficial do Instagram, a atleta publicou uma nota oficial emitida pelos seus advogados. Confira!
"Vimos, por meio desta, apresentar a seguinte nota sobre as recentes notícias envolvendo o resultado analítico adverso da atleta da seleção brasileira de voleibol, Tandara Alves Caixeta.
Como se pode imaginar, a notificação de um resultado analítico adverso às vésperas de uma semifinal olímpica, ensejando o inesperado e abrupto corte da delegação, configura situação extremamente desgastante para qualquer atleta.
Poucos sabem, mas anualmente são realizados cerca de 263.000 exames antidopagem no mundo, dos quais apenas 0,97% apresentam resultado analítico adverso, sendo certo que, menos de 0,40% dos casos de doping são de uso intencional de substâncias proibidas.
Recentemente, inúmeros atletas do Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a Ostarina (SARM-S22), a ponto de a ANVISA intervir para proibir a comercialização de tal substância em território nacional.
Até o momento, sequer foi analisada a contraprova de urina da atleta (amostra B), portanto, salvo melhor juízo, não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol brasileiro.
Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva.
Tendo em vista o segredo da justiça imposto ao processo, em respeito à ABCD e ao TJD-AD, por nossa orientação, a atleta Tandara Alves Caixeta não se pronunciará até a decisão final sobre o caso."
Segundo informações publicadas inicialmente pelo globoesporte.com, Tandara embarcou para retornar ao Brasil na manhã desta mesma sexta-feira e aguarda momento para se pronunciar.
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