Após a partida, o levantador e capitão Bruninho desabafou sobre o episódio e confessou que a polêmica atrapalhou o time verde e amarelo
Guilherme Assumpção Publicado em 21/07/2023, às 10h06
Na tarde desta quinta-feira, 20, o Brasil entrou em quadra para enfrentar a Polônia, em partida válida pelas quartas de final da Liga das Nações. O confronto aconteceu na casa dos poloneses, com a torcida em peso. Pelo placar de três sets a zero, a equipe adversária confirmou a vitória contundente, eliminando os brasileiros da competição.
O Brasil teve um começo promissor no primeiro set, mas perdeu o controle do jogo na metade da disputa, deixando a Polônia assumir a liderança. Sendo assim, a primeira etapa chegou em seu desfecho com um empate no placar e muita polêmica. Após vários desafios pedidos por ambos os lados para o último ponto, os poloneses fecharam o set por 26 a 24.
O lance em questão deixou claro que o último toque na bola foi do jogador polonês, o que gerou enorme revolta na equipe do Brasil. Após a partida, o levantador e capitão Bruninho desabafou sobre o episódio e confessou que a polêmica atrapalhou o time verde e amarelo. No entanto, o rendimento do time também foi tema da entrevista.
Eu fiquei um pouquinho, sim. O time não, tanto que voltou pro jogo. Conseguiu jogar de igual pra igual o segundo set e o terceiro até certo ponto também. De qualquer maneira, estamos jogando contra uma grande equipe e precisa mais do que isso. Precisa saber sofrer nesses momentos. Hoje, faltou".
"A bola que eu errei no 25 a 24 pro Alan, talvez tenha sido fundamental naquele momento. Perdemos várias oportunidades de contra-ataque no primeiro set. A gente jogou de igual pra igual. O time foi guerreiro. O saque deles pode ter feito a diferença hoje. Acredito que essa Liga das Nações mostrou que a gente precisa contra-atacar melhor", continuou Bruninho.
Desde a armação, dos levantamentos, dos golpes, da cobertura. A gente não tem um time tão forte fisicamente como outras equipes, então tem que ser mais paciente. E o saque precisa crescer pra jogar de igual para igual com as outras equipes", finalizou o levantador do Brasil.
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