Quase 10 anos depois, Dante ainda sofre com o 7 a 1: “Até hoje...” - Getty Images
TRAUMATIZANTE

Quase 10 anos depois, Dante ainda sofre com o 7 a 1: “Até hoje...”

Aos 40 anos de idade, Dante é um dos destaques do Nice, da França, e revelou que a derrota para a Alemanha por 7 a 1 ainda machuca

Redação Publicado em 28/02/2024, às 15h51

Aos 40 anos de idade, Dante é o capitão do Nice e um dos principais jogadores do clube francês nas últimas temporadas. Atualmente, a equipe do brasileiro tem a melhor defesa do Campeonato Francês, superando o líder PSG no quesito. O zagueiro, que teve carreira marcante na Alemanha, afirma que sua imagem ainda é muito atribuída ao 7 a 1 que a Seleção Brasileira sofreu para os alemães.

Em entrevista ao ‘GE’, Dante desabafou e acredita que essa estigmatização dos jogadores presentes na partida não é franca. “Eu acho injusto, às vezes. Depois da Copa do Mundo eu tive vários momentos legais, bonitos, que as pessoas poderiam procurar saber e poderiam dar informação. Fiquei um tempão para tirar essa parada do meu coração”, disse o zagueiro.

Mesmo com uma carreira repleta de títulos e muitos anos disputando no alto nível do futebol europeu, Dante revelou que essa derrota ainda é muito dolorosa. “Até hoje dói. Se tem uma coisa que me dói é falar dessa m***. Estou na Europa há 20 anos. Eu carrego a bandeira brasileira. Sou o jogador mais velho da França e ninguém nunca sabe disso”, contou.

Apesar de não concordar com o tratamento que os jogadores receberam após a derrota, Dante entende a posição dos torcedores, mas faz ressalvas. “Eu compreendo a frustração e a dor de todos os brasileiros. A nossa em campo foi muito pior, pode ter certeza. As pessoas acharam que a gente ficou curtindo a vida. A gente é chateado com isso até hoje”, revelou.

Dante durante a semifinal da Copa do Mundo de 2014 (Crédito: Getty Images)

 

Mesmo com a idade avançada, Dante vê seu futuro no futebol europeu e pode renovar seu contrato com o Nice em breve. Porém, revelou que um clube brasileiro é capaz de o fazer mudar de ideia. “A única coisa que me faria sair daqui um dia seria realizar o sonho de jogar pelo Bahia, que é meu time de coração, o Esquadrão de Aço”, finalizou o zagueiro de 40 anos.


 

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