Fortaleza pede “punição severa” aos responsáveis por atentado ao ônibus do clube

O presidente do Sport, Yuri Romão, afirmou que a direção do clube está trabalhando junto às autoridades para encontrar os torcedores responsáveis pelo atentado ao ônibus do Fortaleza.

“O nosso banco de dados já está conversando com o banco de dados da Secretaria de Defesa Social do estado”, comentou o dirigente.

"Desde o incidente com o ônibus do Fortaleza a gente tem elaborado um caderno com questões que vamos abordar nos próximos dias. Isso inclui o banimento de torcedores envolvidos ou que tenham algum inquérito policial em andamento”, disse Yuri em participação ao Redação SporTV.

• Presidente do Sport sobre ataque ao ônibus do Fortaleza: “Precisa banir”

O cartola reiterou que a instituição não tem relação com as torcidas organizadas, nem que cedem espaços exclusivos para esses grupos na arquibancada. "A partir de agora, no âmbito administrativo, vamos restringir ainda mais e fazer o que pudermos fazer, porque não vou admitir mais atos como este. Isso está manchando a imagem do clube e um impacto financeiro, porque nenhum patrocinador quer ter seu nome atrelado com atitudes como esta", completou.

O clube já está correndo atrás da exclusão dos encarregados pelo ato de violência à delegação do rival. Um ofício para o banimento de 34 sócios do time já foi realizado, além de penalidades para aqueles que possuem histórico de crimes em estádios e locais públicos.

• Com trauma craniocefálico, Escobar fala sobre ataque ao ônibus do Fortaleza

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza também se pronunciou pedindo sérias medidas para evitar outra tragédia. "Acho que, acima de tudo, tem que ter punição severa. Com todo respeito, a torcida organizada do Sport tem histórico dessa prática de violência e o Fortaleza foi mais uma, a pior de todas. Acho que a falta de punição que não tiveram em outras oportunidades, fez com que fizessem o atentado contra a gente e, se não foram punidos, vão fazer de novo", afirmou.

• CEO do Fortaleza defende time jogar só após punição: “Vai esperar morrer…”