Chefe da McLaren na F1, Zak Brown declarou que a equipe terá condições de brigar pelo título na elite do automobilismo em 2025: “Não temos desculpas”
Redação Publicado em 17/01/2023, às 14h28
Zak Brown, que comanda a McLaren na F1, projetou o ‘prazo’ para a equipe finalmente voltar a ser competitiva em níveis de título. O dirigente destacou que o time britânico ainda não tem força para bater de frente com os gigantes (como Red Bull Racing, Ferrari e Mercedes), mas que, em 2025, é possível pensar na primeira colocação.
“Começando por 2024, queremos estar batendo na porta das grandes equipes”, destacou Zak ao portal “RacingNews365”. “Devido à nossa tecnologia de infraestrutura, não poderemos ter todos os benefícios em 2024, já que o túnel de vento ficará pronto no meio do ano”. O CEO explicou como as mudanças no carro serão essenciais à evolução da escuderia.
“Isso significa que nosso carro de 2024 irá começar seu desenvolvimento com nossa tecnologia antiga e será transferido para a nova [...]. Então, o realista seria [brigar pelo título do campeonato em] 2025, e temos tudo que precisamos. Não temos desculpas”, cravou Brown. O dirigente ainda relembrou como foi o período de recuperação da equipe nos últimos anos.
“Se olharmos para onde a McLaren esteve nos últimos cinco anos, obviamente você adoraria ver um progresso linear”, afirmou. “Quando comecei essa jornada e fui colocado como CEO, estávamos saindo de nosso pior ano de todos, em 2017. Não tínhamos patrocínio, estávamos com grandes problemas financeiros e de moral. Éramos apenas um time de F1”.
Zak Brown, chefe de equipe da McLaren na F1, foi sincero sobre a nova regra da FIA que vai contra manifestações de cunho político-social por parte de pilotos e equipes. A medida passa a ser válida já a partir da próxima temporada, em 2023. A respeito do tópico, o dirigente declarou que os protestos podem tirar o foco das corridas.
“É complicado, né? Porque alguns dos tópicos são realmente bons, alguns são controversos, alguns são polarizadores. Acho que, em geral, queremos ser um esporte que está indo bem. Só precisamos encontrar um equilíbrio aí e não deixar que cada largada seja utilizada para uma nova agenda política para alguém”, cravou Brown à “ESPN”. “Não acho que isso seja saudável, pois pode tirar o foco do que as pessoas querem ver, que é uma corrida”.
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