Depois do adiamento das Olimpíadas, diversos setores do esporte estão sofrendo com a crise devido às demissões e cortes de salários
Isabelly Cristaldo Publicado em 06/05/2020, às 19h16
A pandemia do novo coronavírus tem afetado todos os setores da sociedade, mas um dos maiores atingidos nestes tempos é o esporte olímpico.
No Brasil, depois da confirmação do adiamento Olimpíadas de Tóquio para 2021, diversos setores do esporte estão sofrendo com a crise devido às demissões e cortes de salários.
O Esporte Clube Pinheiros e o Minas Tênis Clube, um dos principais esportes clubes do país e tradicionalmente os maiores fornecedores de atletas para as delegações olímpicas e pan-americanas brasileiras, cortaram 25% dos vencimentos de seus funcionários, entre eles os competidores, apoiados em medida provisória editada pelo governo federal e que entrou em vigor no início do mês.
Carlos Antônio Rocha Azevedo, diretor-geral dos esportes de Minas explicou as decisões:
“A decisão não foi fácil. Mas ela partiu partiu do seguinte princípio: de que todos devem dar a sua contribuição ou pelo menos o seu sacrifício nesse momento de crise. Em geral, o impacto foi de 25% não sob o contrato como um todo, e sim sobre 25% daquilo que estava escrito ou regulamentado na carteira profissional dele. Então esse foi a solução que nós tivemos pra poder, em maio, tentar voltar, caso abra, a parte competitiva, a parte de treinamento com todo mundo trabalhando”.
Carol Gattaz, capitã da equipe feminina de vôlei do Minas, atual campeã da Superliga, disse que o corte é significante para muitos, mas ressalvou que a redução pode evitar demissões em massa.
“Eu achei uma coisa muito prudente a ser feita. Eu acho que é momento de ajudar. Se não tivesse esse corte, teríamos demissões. Acho que o caso seria muito mais grave. Esse corte de 25% realmente é um corte significativo para muita gente, claro, mas acho que é melhor cortar 25% do que mandar gente embora, demitir funcionários. Então, é o certo a se fazer”, comentou Carol.
O Pinheiros não evitou as demissões, embora tenha reduzido em 25% todos os salários de seus quadros. O time profissional masculino de basquete também foi desfeito.
Os contratos dos jogadores, que disputam o NBB, já se encerraram em maio, e o clube apenas antecipou a rescisão e pagou todo o devido. Mas os atletas só foram comunicados por carta.
"O que me chamou a atenção foi mais esse o modo, né? A gente pode falar que o clube está fazendo o correto, tudo dentro da lei e tudo o mais. Só que existem formas e formas de se fazer as coisas. A gente fica chateado porque, assim, a gente se dedica muito ao clube”, lamentou Betinho, um dos jogadores de basquete dispensados pelo clube.
Realmente a situação está complicada durante a crise.
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