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Mais Esportes / BASQUETE

Ex-jogador Stefan Popovski-Turanjanin analisa o crescimento de estrangeiros na NBA

Jogadores do Leste Europeu estão cada vez mais ganhando espaço na liga norte-americana

Caíque Ribeiro Publicado em 07/10/2022, às 12h42

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Jokic é um dos grandes destaques da NBA - NBA/Divulgação
Jokic é um dos grandes destaques da NBA - NBA/Divulgação

No próximo dia 18 de outubro, será dada a largada para a temporada 2022/23 da NBA. A maior liga de basquete do mundo viverá mais uma vez a expectativa pelo grande desempenho de estrelas globais do esporte. Nisso, apesar do campeonato ser norte-americano e ter em sua maioria jogadores do país, o desempenho de atletas estrangeiros tem se sobressaído cada vez mais dentro da liga, sobretudo, de jogadores europeus.

Nas últimas duas temporadas, vimos um jogador do leste europeu dominar o prêmio de MVP (melhor atleta da temporada regular), com o sérvio Nikola Jokic. Ex-jogador de basquete, o sérvio Stefan Popovski-Turanjanin explica que os países europeus, sobretudo do Leste, já têm uma cultura enraizada no basquete e não é de hoje. Com a globalização, esses grandes atletas que surgem por lá, agora podem ser vistos na NBA.

“O basquete sempre foi um esporte forte nos países do Leste Europeu, como a União Soviética e a Iugoslávia. Porém, apenas com essa internacionalização de atletas na NBA, podemos ver eles como grandes destaques.

A Iugoslávia é pentacampeã mundial de basquete por exemplo e após sua separação, a Sérvia conquistou uma prata olímpica. A Eslovênia do Luka Doncic está em grande ascensão e conseguiu um quarto lugar em Tóquio 2020 e venceu o campeonato europeu em 2017. A Lituânia sempre vai bem e, inclusive, derrotou o Brasil no Rio em 2016. Então, o basquete no leste da Europa sempre foi forte, mas com essa globalização da NBA, isso passou a ser mais visto”, afirma o ex-jogador.

Apesar do domínio e a predominância evidente dos norte-americanos, o número de estrangeiros só cresce. Hoje, a Sérvia conta com cinco atletas na NBA e é o país do leste europeu com o maior número de jogadores na liga. Croácia e Eslovênia aparecem com três cada. Tchéquia, Letônia, Lituânia, Montenegro e Ucrânia possuem dois jogadores e a Bósnia, um. Para Stefan, a tendência é que o número continue crescendo à medida que estes atletas vençam títulos.

“Anteriormente, o talento desses jogadores aparecia na liga, mas eles não conseguiam os títulos. Com Jokic vencendo MVPs, o Doncic despontando como um talento da geração, ou seja, com jogadores desses países conseguindo o título e reconhecimento, a tendência é cada vez mais a nova geração desses países se espelhem neles como ídolos e busquem esse caminho da NBA e de glória dentro dela”, concluiu.