Tricampeão mundial de surfe, Gabriel Medina destacou a importância do patrocínio e falou sobre a nova campanha da Monster; diretor de marketing citou ‘autenticidade’
Tricampeão mundial, Gabriel Medina segue forte no Circuito de Surfe (WSL) nos útimos anos. Para alcançar a alta performance e se manter competitivo dentro da cena esportiva, atletas precisam contar com patrocínios ao longo da carreira, como o surfista de Maresias.
Em entrevista ao SportBuzz, ele destacou a importância do patrocínio da Monster, marca global de energéticos que atua no mercado brasileiro. A parceria existe há anos, e o maior nome do surfe nacional será o rosto da campanha lançada neste dia 20 de julho; a promoção vai premiar fãs para uma experiência com o tricampeão mundial.
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“É muito importante para os atletas terem empresas que acreditem, que invistam e agreguem para a evolução tanto do atleta, quanto do esporte em geral e a minha parceria com a Monster se deu muito em cima disso. Eles acreditam em mim e em tantos outros grandes atletas, investem, jogam junto, são parceiros e isso faz toda diferença. Tenho muito orgulho de tudo que eles já fizeram e fazem para o esporte e de dizer que sou atleta Monster”, disse Medina.
Gabriel também falou da mais nova campanha da marca e abriu o coração sobre o carinho dos fãs: “É muito legal ver a galera torcendo, vibrando. Entrar na água e saber que tem milhares de pessoas torcendo por você é gratificante e te dá um gás a mais, com certeza. Com essa campanha eu vou poder ter um contato mais próximo com essas 4 pessoas, e sem dúvida vai ser muito maneiro e já vou sair de lá motivado para a temporada do ano que vem”, completou.
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O SportBuzz também conversou com Marcio Avolio, diretor de marketing da Monster, que ressaltou a importância da identidade com os esportes de adrenalina, como o surfe, e contou sobre a escolha de atletas. A marca também apoia nomes como Rayssa Leal e Gabriel Fortunato (skate), Yago Dora e Filipe Toledo (surfe).
“Temos como um dos valores a questão da autenticidade. Entendemos que quando uma marca é autêntica e consegue manter isso ao longo do tempo, ela engaja muito mais, fideliza muito mais e se torna mais aspiracional, porque estamos falando sobre a verdade. E, neste caso, ou você é uma pessoa que está ligada ao esporte, que incentiva e está dentro da cena, ou você não está”, disse Marcio.
“Então, um dos grandes critérios é identificar a autenticidade, que bate muito com o valor da nossa empresa, e encontro com o nosso DNA. A performance ela é uma consequência, claro, mas se o atleta não tiver o que a gente chama de ‘DNA Monster’ fica só um patrocínio vazio de uma marca aportando o investimento financeiro. Para nós é importante esse DNA, o lifestyle e olhar os projetos além do esporte que esse atleta queira desenvolver. Todo esse filtro aí acaba sendo um funil para escolher os nossos patrocinados”, completou.
Filipe Toledo garantiu nesta semana a classificação para Paris 2024. Assim, ele ocupou uma das vagas do Brasil para a competição olímpica da França. João Chianca (4º), Yago Dora (5º) e Gabriel Medina (6º) é trio do país que briga pela classificação aos Jogos Olímpicos.
Além da classificatória via WSL, os brasileiros terão a chance de tentar a vaga olímpica pelo ISA Games em 2024. Fora do top-5, mas ainda com chances para brigar no WSL Finals em Trestles, Medina tem duas oportunidades de se garantir em mais uma busca por medalha olímpica; ele foi um dos dois brasileiros a competir em Tóquio 2020.
No entanto, segundo Marcio, a marca não tem como prioridade cobrar dos atletas uma vaga olímpica: “A Monster não tem como prioridade olhar a Olimpíada como se fosse um ciclo de planejamento de atletas ou competições. A gente não faz disso um negócio”, disse.
“Temos duas modalidades que são pilares do Brasil, como skate e surfe, com atletas muito bem-posicionados. A expectativa é de que esses nomes consigam a classificação para os Jogos Olímpicos. Gostaríamos que eles pudessem realizar esse sonho de trazer essas modalidades de forma recorrente, principalmente através do Brasil e no pódio das Olimpíadas”, seguiu.
“Nada que desfoque o atleta do que é o a proposta de valor dessa relação com a Monster, a gente não faz. A prioridade [no desenvolvimento e foco do atleta] é a essência da nossa parceria. A consciência de que o desenvolvimento do atleta é a prioridade tem como consequência o pódio. Não existe essa pressão nos nossos atletas de devem levar a marca ao pódio. A gente quer que ele carregue o nome da Monster com a atitude dele. O objetivo é dar suporte para que ele possa performar e que ele consiga chegar no pódio, mas como satisfação própria e realização de um sonho”, completou.