Gustavo Kuerten tinha o piloto de Fórmula 1 como uma das suas principais inspirações
Izabella Macedo Publicado em 24/07/2020, às 15h57
Ayrton Senna é considerado ídolo de muitas pessoas ao redor do mundo. Entre as personalidades do esporte não é diferente e mesmo que não tenha conhecido todos seus admiradores, certamente o ex-piloto ainda serve de inspiração para muitos conseguirem atingir seus objetivos.
Para o ex-tenista Guga não é diferente. Em sua carreira, ele sempre se mostrou uma pessoa diferenciada com as saídas mais inesperadas que pensava em poucos segundos dentro de quadra.
Mesmo com os momentos bons, de vez em quando a derrota parecia certa, mas ai ele conseguia criar uma jogada capaz de abalar a confiança do adversário e para isso, Gustavo Kuerten tinha uma inspiração conhecida por fazer o impossível: Ayrton Senna.
Um ponto muito em comum entre eles está na alegria que levava ao público brasileiro com as vitórias e taças conquistadas, fazendo com que todos os problemas fossem deixados de lado no instante em que o esporte vencia.
Parecidos em muitos aspectos, tanto pelo o que praticavam como pela pessoa que eram, os ídolos brasileiros ficaram muito próximos de se conhecerem e imagina só se isso se concretiza, certamente seria uma das cenas mais emblemáticas da história esportiva.
No entanto, o acidente na curva Tamburello que levou o tricampeão mundial de Fórmula 1 em maio de 1994 impediu um encontro agendado apenas para dois dias depois. Na época, Guga estava com 18 anos e em questão de segundos, viu sua alegria se transformando em tristeza.
Em entrevista ao Esporte Espetacular, neste domingo, 28, Guga conversa com a repórter Carol Barcellos e recorda emocionado sobre o momento em que estava muito perto de conhecer seu ídolo.
Guga contou que na semana do acidente de Senna, ele embarcou para Portugal, onde disputaria um torneio do circuito profissional de tênis. O tricampeão mundial morava em Sintra, bem próximo à capital Lisboa, e os dois tinham um encontro marcado para terça-feira, dia 3 de maio.
"Saímos do Brasil já esperando esse encontro. O campeonato era o pano de fundo. O que nós queríamos mesmo era conhecer o Ayrton", disse.
"O tamanho que o Ayrton teve para o mundo inteiro vai além das conquistas, do jeito de pilotar. Tem uma nobreza", contou.
O técnico Larri Passos lembra da expectativa pelo encontro:
"Lembro que o Guga falou: 'Não acredito que vamos nos encontrar!'. Foi aquela emoção. Era o sonho dele, e meu também, conhecer o Ayrton, pegar aquela energia dele", lembrou.
Além desse caso mostrado pelo programa, Mariana Becker ainda relembra a época de ouro das duas últimas equipes do tricampeão na Fórmula 1, quando entre as décadas de 1980 e 1990, Williams e McLaren dominavam a categoria.
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Ayrton Senna 
