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Presidente do Cruzeiro confirma punição severa da Fifa e abre o jogo sobre reforços

Presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, admitiu a punição da Fifa e negou chegada de reforços

Redação Publicado em 28/07/2021, às 16h35 - Atualizado às 16h44

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Presidente do Cruzeiro desabafou sobre punição da Fifa e reforços - Bruno Haddad / Cruzeiro
Presidente do Cruzeiro desabafou sobre punição da Fifa e reforços - Bruno Haddad / Cruzeiro

Nesta quarta-feira, 28, em entrevista ao "Seleção SporTV", Sérgio Santos Rodrigues abriu o jogo sobre o atual momento do Cruzeiro. O presidente da Raposa confirmou que o time mineiro sofreu mais uma punição da Fifa e está impedido de contratar reforços. No entanto, mesmo que se pudesse trazer novos atletas, o dirigente confirmou que o clube não tem condições para isso.

A punição da Fifa impede que o Cruzeiro vá ao mercado de transferências e feche a contratação de reforços para o elenco de Mozart. Sérgio Santos Rodrigues contou que o clube já esperava por tal atitude, devido a dívida que a Raposa possui com o Mazatlán FC, do México, pela chegada de Riascos ao time celeste. 

"Hoje temos dois transfer ban ativos, ou seja, temos limitações financeiras e também de punições para poder registrar. Mas claro que a gente trabalha pensando nisso, mirando para cima. A gente já viu histórias de outros times que engatam uma sequência boa. Por mais que esteja na parte de baixo, a diferença para a zona de acesso seria de dois ou três rodadas faltando mais da metade do campeonato para correr. Então a gente mira na parte de cima e pede o torcedor para acreditar nisso", afirmou. 

Mesmo que o Cruzeiro pudesse ser mais ativo no mercado, Sérgio Santos Rodrigues garantiu que o clube não teria condições de fazer isso. O presidente do clube apontou os principais fatores que estão complicando a saúde financeira da Raposa. Um dos motivos apontados é a pandemia, visto que a equipe deixou de arrecadar com a ausência de torcida no estádio. 

"A gente não está pensando em contratar. Não é a realidade atual. Além de ter o transfer ban, não é uma coisa que estamos pensando, mas arrumar a casa é uma coisa que a gente busca. Não que isso justifique, mas não é uma realidade que só o Cruzeiro passa. Temos atletas que estão com a gente agora e relatam que na Série A, em função da pandemia e do todo cenário... para citar um exemplo, o ano em que o Cruzeiro menos faturou com público foi R$ 25 milhões. Com isso aí, a gente tinha mais do que salário pago", explicou. 

"Estaríamos até com outras dívidas pagas. É uma realidade do mundo, macroeconômica, mais ainda do futebol, e mais ainda do futebol brasileiro. Eu destaco que quando eu cheguei, devia-se mais do que eu devo hoje. Eu paguei para trás. Em tese, nossa gestão era para estar em dia. Paguei folha administrativa, de jogador, de PJ, conta de luz, conta de água, contas básicas que a gente cuidou e seria cortada. Tivemos que cuidar do macro, e isso infelizmente afeta a situação. Todos os colaboradores e jogadores sabem que nossa prioridade número um é essa", finalizou.