Julianna Peña mandou um recado para Amanda Nunes após a sua despedida do UFC e demonstrou certa irritação com a aposentadoria da brasileira
Julianna Peña não se conformou com a aposentadoria de Amanda Nunes no UFC. Em entrevista para o "The MMA Hour", a eterna rival da Leoa contou que já esperava por essa decisão da brasileira. De acordo com a americana, que seria a adversária da ex-campeã peso-galo e pena no Ultimate 289, a decisão da sua 'inimiga' em se despedir do MMA já estava sendo indicada há muito tempo.
Primeiro, você precisa me chamar de 'Mystic Peña' (Peña sensitiva), porque eu tenho poderes especiais. Eu disse em abril que ela estava com um pé fora da porta e iria se aposentar", afirmou.
Tem que RESPEITAR e MUITO a campeã @Amanda_Leoa! 🏆🏆 pic.twitter.com/P70r1iSqxx
— UFC Brasil (@UFCBrasil) June 13, 2023
Peña revelou que teve vontade de invadir o octógono após a vitória de Amanda Nunes contra Irene Aldana no UFC 289: "Havia uma parte de mim que realmente queria invadir a jaula. Mas meu treinador Wayne disse: 'Não faça isso. Seja elegante e não faça isso.' E então eu a deixei ter o momento dela. Mas foi muito difícil para mim, porque muitas vezes minha vontade era ir".
"Mas, você sabe, no final do dia, ela está aposentada, ela vai para o pôr do sol. Ela está morta para mim neste momento. Nós apenas temos que manter a divisão em movimento. Agora estamos entrando no Dia 1 da era 'Peña Power'. Eu sou a campeã de verdade. Sempre fui campeã no meu coração e na minha cabeça o tempo todo. Eu acordo todos os dias pensando, 'Bom dia, campeã. Você parece bem.' Então é só uma questão de tempo até que o cinturão esteja na minha cintura novamente", seguiu.
Por fim, Amanda Nunes ainda viu Julianna Peña reafirmar que a brasileira "morreu" para ela: "No que me diz respeito, ainda tenho uma vantagem sobre ela. Ela não acabou comigo. Eu estava literalmente vindo para ela o tempo todo. Fiquei sem tempo. Ela estava pedindo ajuda para sair de lá. Uma finalização é melhor do que uma decisão dos juízes. Ainda tenho uma vitória sobre ela. Se estivermos nas ruas, ela está morta. Ela já morreu".